A Africell formalizou a entrada no mercado angolano como quarto operador global de telecomunicações ontem, quando assinou, com o Governo, um Contrato de Concessão para Prestação de Serviços Electrónicos, com o arranque da operação anunciado para o terceiro trimestre deste ano.
O contrato, subscrito seis meses depois de o Governo ter aceitado uma proposta de investimento apresentada pela companhia, está avaliado em 300 milhões de dólares, e vai gerar mais de seis mil postos de trabalho, de acordo com informações avançadas pelo presidente do Conselho da Administração da companhia, Ziad Dalloul, acrescentado que, numa primeira fase, o serviço cobre dez das 18 províncias angolanas.
Ziad Dallol detalhou aspectos do contrato como a habilitação da Africell à venda de produtos de comunicações a preços competitivos, nomeadamente, serviços financeiros e de telesaúde, um desenvolvimento, naquela ocasião, considerado pelo secretário de Estado para as Telecomunicações, Mário Oliveira, como alinhado à estratégia do Governo.
O Plano de Desenvolvimento Nacional (PDN) 2018-2022, disse Mário Oliveira, para explicar a afirmação, estabeleceu, como metas, assegurar a comunicação por rede móvel a preços acessíveis, criação de condições para o acesso universal à Internet, aumentar o acesso à banda larga, bem como promover e desenvolver uma concorrência leal.