Por: Sérgio Flávio
Nos últimos tempos é notório nos depararmos com diversos casos mediáticos de servos de Deus com estabilidade financeira e exposição nas redes sociais. Entretanto, apesar de serem pastores e homens de Deus, são seres humanos que possuem as mesmas necessidades que outros. Então vai a questão: em meio a uma igreja constituída por fiéis com grandes dificuldades financeiras, devem os pastores mostrar que são donos de finanças estáveis ou devem resguardar este lado para não ferir a fé e criar um sentimento de revolta às suas “ovelhas”?
Pois bem, como está claro, é importante que toda e qualquer pessoa deve lutar para conseguir uma estabilidade financeira para satisfazer o seu leque de necessidades e desejos. Neste sentido, sim, os pastores podem ser ricos! Mas qual é a origem desta riqueza? Este é o ponto que muitos dos homens de Deus erram. É importante e necessário ter uma conta “larga” que nos faça sorrir quando consultamos, mas também é importante, como servos de Deus, sermos íntegros e transparentes. E então, de onde vem a riqueza dos pastores?
É visível que muitos são os que pregam em nome de Deus, não possuem um rendimento extra-igreja, nada mais fazem além disso, e surgem publicamente a viver uma vida extremamente luxuosa, dando a entender que a origem dos bens é exclusivamente a igreja. E então, onde é que ficam os fiéis pobres e esperançosos num futuro brilhante para si e os seus, que ofertam em todos os cultos e contribuem com seus dízimos todos os meses, apesar do aperto financeiro?
Será que não é hora de os pastores, reverendos e líderes de igrejas serem mais transparentes, sensíveis e mostrar alguma empatia para com os seus, pregar mais, amar mais, ensinar mais e desviar menos?