Por: Lindeza Admizalda
Um incidente no Aeroporto 4 de Fevereiro, em Luanda, envolvendo a Polícia angolana e Kamilla Fialho, agente do cantor brasileiro MC Daniel, gerou polémica e críticas à actuação da corporação. O episódio ocorreu na tarde desta quarta-feira, dia 20, quando Kamilla foi, equivocadamente, identificada como traficant€ de drog@s.
A abordagem causou tensão e desconforto, especialmente porque Kamilla estava acompanhada pela sua equipa, que testemunhou o constrangimento. Após uma acção intempestiva, a polícia constatou que tudo não passava de um mal-entendido.
Kamilla Fialho, presidente da K2L, desabafou sobre o ocorrido nas redes sociais, partilhando um vídeo nos seus stories. No relato, destacou a frustração pelo tratamento recebido:
“Já chegámos a Angola. É impossível não falar, mas vocês precisam saber. Eu estava super empolgada por vir aqui, mas a polícia federal daqui… até aí tudo bem. Achei que fosse ficar presa. Passaram um scanner para ver se havia drog@ em mim e, ao verem que não tinha, começaram a fazer perguntas. Não pode ser assim. Devem receber bem os turistas.”
Apesar do incidente, demonstrou tranquilidade após o mal-entendido. Contudo, a empresária deixou um conselho à Polícia angolana, sugerindo uma maior profissionalização, de forma a evitar erros semelhantes que possam prejudicar a imagem da corporação e causar constrangimentos a cidadãos inocentes.
De frisar que a equipa brasileira chegou a Angola para participar numa palestra que decorrerá ainda este mês, em Luanda.