A doença afecta mais de 300 mil pessoas anualmente só nos EUA e se tornou dos assuntos mais falados ao longo do ano, depois que o humorista Chris Eock fez uma piada sobre a esposa de Will Smith, que terminou em agressão física em pleno Óscares.
Por: Hélio Cristóvão
O comprimido, que tem o nome de baricitinibe, pertence à farmacêutica americana Eli Lilly e está inserido numa classe de medicamentos utilizados para tratar doenças inflamatórias.
O primeiro comprimido para o tratamento da alopecia grave foi aprovado esta semana pela agência de medicamentos dos Estados Unidos (FDA). Trata-se de uma doença auto-imune, que só nos Estados Unidos (EUA) afecta mais de 300 mil pessoas anualmente. O medicamento tem o nome de baricitinibe, pertence à farmacêutica americana Eli Lilly e já era utilizado para tratar doenças inflamatórias, tais como a artrite reumatoide.
“O acesso a opções de tratamento seguras e eficazes é fundamental para o número significativo de americanos afectados pela alopecia grave. A medida ajudará a atender a uma necessidade significativa dos pacientes com a doença”, garantiu Kendall Marcus, director do departamento de Dermatologia e Medicina Dentária do Centro de avaliação e pesquisa da FDA, em comunicado.
No texto, explica-se que tem sido cada vez maior o número de doentes nos EUA com alopecia grave – diagnosticada quando existe uma grande perda de cabelo ou são visíveis peladas no couro cabeludo, podendo também surgir na barba, sobrancelhas ou pestanas.
A aprovação deste medicamento foi baseada nos resultados de dois testes clínicos, nos quais marcaram presença 1200 adultos com alopecia grave. No entanto, existem efeitos secundários que foram igualmente descritos pela FDA: Infecções do trato respiratório superior, acne, dor de cabeça, colesterol elevado e um aumento significativo de uma enzima chamada creatinina fosfoquinase.