O artista tornou-se a sensação do momento, tanto no Brasil quanto em Angola.
Por: Hélio Cristóvão
Há cerca de 20 anos de carreira profissional, na busca pelo reconhecimento do público para o qual dirigem a sua arte, Príncipe Ouro Negro e Presidente Gasolina têm finalmente colhido os frutos do seu trabalho, que claramente começou a ser cultivado em Angola e, por intermédio do projecto “I Love Kuduro” de Coréon Du, chegaram pela primeira vez ao Brasil.
Nos últimos tempos, Ouro negro, em particular, tornou-se a sensação do momento, tanto no Brasil quanto em Angola. Em entrevista ao PLATINALINE, o artista referiu estar a viver o melhor momento da sua carreira. “Não tem como, a luz que se acendeu no exterior do país é do Príncipe Ouro Negro e esta mesma luz estende-se aos Namayer, inclusive para cultura nacional angolana”, começou por dizer.
Questionado se já houve antecedentes para que ganhasse a simpatia que os brasileiros têm por si, Ouro Negro relembrou a ida dos Namayer ao Brasil, pela primeira vez, aquando do projecto I Love Kuduro, na companhia de outros kuduristas como: Os Lambas, Cabo Snoop, Titica e outros. “Hoje eu percebi o calor que eles tinham por mim, já havia uma química positiva entre os brasileiros e a minha pessoa”.
Sem perspectivas de atender os pedidos dos fãs naquele país, por falta de convites ou projectos de shows, além de ainda estar a reunir condições financeiras para custear a própria ida, caso o cenário permaneça “insípido”.