Desde o início da pandemia, o acesso de pessoas trans aos procedimentos médicos de transição de género foi impactado no Brasil. O ‘Profissão Repórter’ desta terça-feira, dia 24, mostra histórias de pessoas que, sem a possibilidade de realizar cirurgias em hospitais públicos, arriscam as suas vidas em clínicas clandestinas. O repórter Pedro Borges, por exemplo, acompanha a rotina da Beatriz Moraes, que visitou o Centro de Referência e Treinamento para pessoas trans, em São Paulo, em busca por um implante de silicone , mas recebeu a notícia de que nenhum hospital cadastrado estava realizar o procedimento.
Para Beatriz, a vontade de fazer a cirurgia passa directamente pelo sentimento de reafirmar a sua identidade de género e, consequentemente, ter uma vida melhor.
Já Valentina Saluz, mulher trans brasileira, reside na França, mas escolheu uma clínica privada em São Paulo para fazer as cirurgias de feminização facial e o implante de próteses mamarias. A decisão deu-se pela qualidade dos médicos locais e para estar mais próxima da família e dos amigos. A repórter cinematográfica Mariane Rodrigues acompanhou todo o processo durante quatro meses, desde a chegada da Valentina a São Paulo, até a realização da cirurgia, a dolorosa recuperação e o resultado final.
O ‘Profissão Repórter’ vai ao ar na terça-feira dia 24 , logo após “Os Dias Eram Assim”’, no Globo HD, às 23 horas e 25 minutos. Pode aceder aos conteúdos Globo em Angola através do Globo HD e Globo On, posições 10 e 72 da ZAP.
Foto Divulgação Globo