Vivemos numa era em que as redes sociais se tornaram palco para a manifestação de todas as emoções e sentimentos. Basta a publicação de uma fotografia para que milhares de vozes, escondidas atrás de ecrãs, destilem comentários maldosos contra quem menos deveria carregar esse peso: as crianças. Mais chocante ainda é perceber como a cor da pele, os traços físicos e até o cabelo se transformam em alvo de preconceito e de racismo explícito.
A nível internacional, os exemplos são marcantes. Blue Ivy, filha de Beyoncé, foi alvo de insultos desde bebé, descrita como “feia” e até acusada de “parecer um menino”. Nala, filha de IZA e Yuri Lima, também sofreu ataques injustos nas redes sociais, com comentários cruéis sobre a sua aparência. Já o casal Bruno Gagliasso e Giovanna Ewbank enfrentou insultos racistas dirigidos aos filhos adotivos africanos, num claro retrato de como o preconceito ainda persiste.
Em Angola, a realidade não é diferente. O casal Anderson Mário e Alice Júlio viu o primogénito ser alvo de críticas maldosas à sua imagem. Mais recentemente, a apresentadora Rosa de Sousa partilhou um momento de ternura com o filho, mas acabou surpreendida por comentários sarcásticos e discriminatórios sobre a criança, revelando a face mais cruel da exposição digital.
No meio de tudo isto, há um facto inegável: cada palavra deixa marcas. Proteger os mais novos é, acima de tudo, proteger o futuro.









