A Central-Geral dos Sindicatos Livres e Independentes de Angola (CGSILA) está a propor um aumento do salário mínimo nacional para 245.000 kwanzas, o equivalente a 270 euros. A segunda maior força sindical de Angola considera essencial adotar medidas para enfrentar a atual situação socioeconómica dos trabalhadores, que considera grave.
Francisco Gaspar, secretário-geral da CGSILA, convocou a imprensa para apresentar algumas reivindicações que pretende fazer chegar ao governo angolano.
O líder sindical exige uma revisão salarial de 250% para todos os funcionários públicos, para corresponder ao custo de vida e à inflação acumulada. Ele também pede a implementação prática de subsídios de isolamento e instalação em todas as localidades, bem como a revisão da clarificação dos municípios. Além disso, Gaspar solicita a atualização do salário mínimo nacional para 245.000 kwanzas.
Gaspar também apontou a necessidade de institucionalizar o subsídio de desemprego. Ele considera legítimas as reivindicações dos trabalhadores nos setores da saúde, educação e ensino superior e exige que o governo resolva os problemas levantados pelos sindicatos dessas áreas, assim como os pendentes constantes nos acordos celebrados bilateralmente.
A CGSILA também exige que o governo ponha fim ao que considera ser a escravatura laboral praticada por certas empresas privadas nacionais e estrangeiras.