A empresa imobiliária “SONIP” deverá resolver nas próximas semanas o caso dos cidadãos que tenham pago apartamentos nas novas centralidades urbanísticas, sem que tenham recebido as chaves, informou o presidente do Conselho de Administração do grupo Sonangol, Francisco Lemos Maria.
A informação foi prestada no final de uma reunião que o Presidente da República, José Eduardo dos Santos, manteve com os governadores provinciais.
Francisco Lemos explicou que o processo foi suspenso porque das 23 mil casas comercializadas de um de Fevereiro a sete de Março, a SONIP só conseguiu entregar pouco mais de dez mil chaves aos titulares.
Salientou que decorre o processo de verificação para determinar quantos processos estão já concluídos, quantas casas foram vendidas e o que falta entregar.
Dentro de duas semanas deverá ser dada uma resposta e os que já pagaram à SONIP irão receber as suas casas.
Disse que ainda estão em construção novas residências e que os preços continuarão a ser os publicados em Fevereiro.
Disse que a empresa deverá adoptar formatos de comercialização mais flexíveis, vendendo as casas ainda na fase de obras, para evitar os constrangimentos actuais.
Reafirmou que a Sonangol está a fomentar o surgimento de um novo banco de poupança e promoção habitacional.
Uma vez constituído, explicou o PCA da Sonangol, os interessados em adquirir residências deverão passar pela contratação de crédito junto ao banco para formalizar a sua candidatura.
Questionado sobre a possibilidade de exclusão de alguma imobiliária, respondeu que a “DELTA” se manterá assim como todas as outras que tiverem perfil, sustentabilidade, capacidade financeira e de organização.
Francisco Lemos Maria informou que nas restantes províncias do país as centralidades ainda estão em construção e que em coordenação com os governos provinciais deverá ser encontrado um formato de comercialização das residências.