A Textang 2 está a concluir a instalação de equipamento para iniciar a produção de vestuário no próximo ano, estando a contratar as primeiras 30 costureiras para a operação, anunciou, esta quinta-feira(9) , ao Jornal de Angola, em Luanda, o presidente do Conselho de Administração da companhia.

Jorge Amaral indicou que a produção vai incidir sobre vestuário para adultos e crianças de ambos os sexos, incluindo camisas, calças, vestidos, calções e blusas.

Sob gestão do grupo Investimentos e Participações (IEP), a Textang II mantém uma produção mensal de 250 mil metros lineares de tecido, prevendo, em 2022 atingir os 750 mil metros de tecido, com a entrada em funcionamento de um segundo turno de trabalho.
A meta é atingir os 900 mil metros, que é a capacidade máxima da fábrica, “mas para atingir esse objectivo, a fábrica terá de funcionar as 24 horas do dia, com três turnos de trabalho”, disse Jorge Amaral.

Para o líder da Textang 2, o aumento de produção de tecido poderá impulsionar o surgimento de novas fábricas de confecções de roupas. “Com o aumento da produção, acredito que haverá um crescente interesse pela arte de corte e costura, uma vez que o país terá muita oferta da principal matéria-prima (tecidos)”, salienta.

Matéria-prima

Para produção de tecido, a fábrica importou 500 toneladas de algodão do Chade e Nigéria, com um gasto mensal de 2500 dólares por tonelada. “Todavia, a funcionar, ao máximo da sua capacidade, a fábrica terá a necessidade de matéria-prima na ordem de seis mil toneladas por ano”, notou a fonte.

Para suprir a necessidade de matéria-prima, a unidade fabril têxtil Textang 2 vai absorver a produção de algodão de um espaço de 700 hectares, na Baixa de Cassanje, Malanje, um projecto que vai relançar a produção em grande escala da matéria-prima em Angola.