Por: Nunes Hebo
A equipa do presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, que chega a Angola às 18h00, é composta por treze jornalistas de órgãos de comunicação internacionais que pagaram para integrar a caravana oficial durante a sua visita ao país, nesta segunda-feira, 4 de dezembro.
Esta prática, comum em viagens presidenciais norte-americanas, assegura a presença de representantes de veículos de renome, como a CNN, The New York Times, Reuters e Associated Press. Estes profissionais custeiam as suas próprias despesas para acompanhar as atividades do presidente, garantindo cobertura exclusiva e próxima.
Os jornalistas fazem parte do “White House Press Pool”, um grupo restrito que tem acesso privilegiado às movimentações do líder norte-americano. Em viagens internacionais, os custos incluem transporte, hospedagem, alimentação e logística, coordenados pela Casa Branca e repartidos proporcionalmente entre os órgãos de comunicação que enviam os seus correspondentes. Esta medida garante que o governo não subsidie a cobertura jornalística, preservando a independência da imprensa.
A visita de Joe Biden a Angola terá uma agenda intensa, com destaque para reuniões com líderes locais e visitas a locais emblemáticos como o Museu da Escravatura, em Luanda. Durante a estadia, os jornalistas terão acesso limitado a momentos exclusivos, como as reuniões no Salão Nobre do Palácio Presidencial, enquanto o restante grupo acompanhará de áreas designadas para a imprensa, garantindo registos de fotos e vídeos que documentem a passagem histórica do presidente norte-americano pelo país.