Por: Hélio Cristóvão
Vibeez é um grupo angolano de R&B alternativo, Trap Soul, Jazz e outros, formado em 2018. O grupo é composto por quatro elementos, nomeadamente: Aymor (vocalista, compositor, gestor de imagem e co-fundador), CZA (vocalista, compositor e responsável da marca do grupo), Drokas (guitarrista, vocalista, compositor e gerenciamento) e Tanilson Simões (vocalista, compositor, Designer, videomaker e co-fundador). O grupo lançou o seu primeiro EP “Pássaro Preto” em 12 de Setembro de 2020, composto por seis faixas musicais, que maior parte delas são essencialmente acústicas, centradas numa base rítmica mais melódica.
Em entrevista ao PLATINALINE, o integrante Tanilson falou sobre as ambições do grupo, avaliação do mercado musical e projectos em carteira. “Enquanto grupo, nós temos o objectivo máximo de fazer com que o público em geral ouça as nossas músicas e se identifique com a nossa arte. Fazer uma carreira firme, coesa e deixar boa música para o mundo e poder tocá-la todos os dias. Esperamos singrar tanto no mercado nacional como no internacional, especificamente nos PALOP, onde ansiamos vir a ser dos grandes nomes da música em português.” Disse.
Com as vulnerabilidades que o mercado musical apresenta, Tanilson frisou que tal facto obriga-os a adaptar-se ao longo dos anos, de acordo com as tendências do mundo actual. “Acreditamos que não é o mercado que tem ou deve estar aberto a todos os artistas, mas estes sim é que devem fazer por merecer estar dentro desse mercado, devem mostrar todo o seu potencial ao ponto de adquirir público em massa e aí estas questões de mercado aberto ou fechado quase que deixam de existir. A prova viva disso é que a cada dia surgem novos artistas com músicas de qualidade e inovadoras a fazerem sucesso com as mesmas, então seria injusto dizer que o mercado não está aberto para todos os artistas”, continuou.
Questionado sobre as maiores dificuldades que enfrentam na carreira, o cantor diz: “Até agora, está relacionada com a promoção das nossas músicas, principalmente nas vias tradicionais (rádios, canais televisivos e etc), e acreditamos que se tivéssemos uma produtora a trabalhar connosco, certamente teríamos mais aberturas e poderíamos ter um maior alcance com as nossas músicas.”
Relativamente ao mercado, o vocalista acredita ser ainda pequeno, porém, com grande potencial de crescimento. “Acreditamos que o que falta é mais organizadores de eventos e investimentos para estilos diferentes do Zouk e Afro house, de formas a diversificar o que o público está habituado a ouvir, até porque a falta de investidores dificulta a caminhada de qualquer artista.” Concluiu.