Por: Hélio Cristóvão
É improvável mencionar o nome de Andressa Urach e deixar de lado o livro “Morri para viver”. Em agosto de 2015, a ex obreira da Igreja Universal do Reino de Deus lançou a sua autobiografia intitulada “Morri Para Viver”, que no mês de Setembro do mesmo ano, ocupou o primeiro lugar em vendas no ranking do site oficial das livrarias e editoras do Brasil, e vendeu mais de um milhão de cópias.
A modelo usou o Instagram para fazer um desabafo sobre os motivos pelos quais se afastou da igreja. Andressa tornou-se evangélica da Igreja Universal, segundo ela, depois de ficar diante da morte e ter um contacto mais próximo com Deus. Depois de seis anos, no entanto, ela diz ter se sentido como um “objecto descartável”. “Nunca me senti assim nem no tempo da prostituição”, afirmou, em um trecho.
“Nos últimos meses, passei por uma decepção tão grande, que literalmente rasgou meu coração, não consegui nem estudar, vou ter que trancar a faculdade de jornalismo, pois não tenho cabeça para pensar sobre isso. Dediquei meus últimos 6 anos da minha vida para Jesus, como todos sabem, mas acabei me sentindo como um objecto descartável, nunca me senti assim nem no tempo da prostituição”, comentou, em entrevista ao Leo Dias.
Andressa Urach voltou a investir na carreira de modelo após deixar a Igreja Universal e já tem algumas dívidas para pagar com os cachês que receberá. “Na última Fogueira Santa, a campanha de sacrifícios financeiros da igreja, doei todo o meu salário, então, fiquei endividada no cartão de crédito”, contou ela.
“E o pior que é que tive que financiar um carro em 60 vezes porque nem carro eu tenho. Doei todos os carros que eu tinha para a Igreja, minha Porsche Cayenne, minha Land Rover…”, continuou.
Apesar da desvinculação da referida denominação cristã, a modelo fez saber que a decisão não abalou a sua fé, inclusive pediu sugestões aos seguidores para visitar uma nova igreja.