Por: Hélio Cristóvão
A revelação de Eva Rap Diva, num dos programas da PLATINA FM, sobre o facto de não usar ténis falso e repudiar artistas que publicitam modelos falsificados, dividiu bastante a opinião dos internautas. Alguns alegaram que o assunto seria “desnecessário” e outros concordaram com o raciocínio da artista que não se identifica em usar marcas replicadas, sob pena de perder credibilidade, além de compactuar com uma acção criminosa.
O artista plástico Guilherme Mampuya usou as redes sociais para demonstrar total apoio ao raciocínio de Eva Rap Diva, que repudiou a pirataria, e lamentou a existência de réplicas e mostrou preferência em usar as marcas “Tezenis” ou “Zara”, que podem custar 9 Euros a peça, ao invés de optar por uma Louis Vuitton ou Gucci “falsa” por imperativo de “aparecer”.
“Quem não tem condições de comprar uma Nike de origem que custa 100 Euros médio, optar por uma cópia barata made in Turquia só alimenta o desregulamento moral que queremos combater. A solução passa por poupar para ter um novo, comprar uma marca barata, ou usar um genuíno do fardo… Sou Artista e me dói-me ver marcas plagiadas…” reagiu.
Ainda sobre esta discussão, um internauta sugeriu que o Mampuya teria usado em Março de 2020 um ténis Adidas Superstar falso. Foi daí que surgiu uma resposta clara:
“Nunca usei um tenis falso… vou quase todos os meses a Tuga, e minhas sapatilhas todas, quase, são adquiridas na Footlocker ou do Chiado ou do Colombo… às últimas, último lançamento da Converse, adquiri há quase um mês no Eastgate, Johannesburg, por quase 200 euros… e olha que amanhã vou para Tuga outra vez e tenho já reservado outros 200… afinal, vendo bem os meus quadros.”
Para concluir, Guilherme esclareceu o que aconteceu com o referido calçado, que fez com que o internauta achasse que não seria genuíno: “A foto de 15 de Março 2020 é um superstar supercolor Pharrel William bem adquirido na Footlocker do Chiado na altura que o músico lançou o projeto, em 2016 ou 2017. Tenho também a cor de rosa ainda hoje… cometi um erro de pintar e caíram lá salpicos de tinta, que passei a usar no meu trabalho, dali o aspecto falso… mas ainda o tenho.”