Aconteceu em dois voos da semana passada, segundo a edição desta terça-feira do jornal Público.
O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) não precisou o número exato de passageiros que desembarcaram em Lisboa, a única região do país em situação de calamidade devido à Covid-19, mas explicou que não pode recusar a entrada no país de cidadãos nacionais ou com residência legal em Portugal, escreve o diário.
Estes passageiros provenientes de Luanda e Maputo entraram, assim, no país sem realizar o teste de despistagem ao novo coronavírus, apesar do diploma do conselho de ministros que estabelece que todos os cidadãos nacionais e estrangeiros com residência em Portugal, provenientes destes e de outros países, têm de apresentar o resultado de um teste negativo feito na origem ou, excepcionalmente, realizarem o teste no aeroporto de Lisboa.
O SEF sublinhou, porém, que o que aconteceu nestes dois voos foi uma exceção, uma vez que em todos os outros esta recusa não se verificou.
Os passageiros que se recusaram a realizar o teste à Covid-19 foram identificados pelo SEF e os seus contactos remetidos à Direção-Geral da Saúde (DGS), para que possam ser localizados e avaliada a sua situação.