Por: Hélio Cristóvão
Flor de Raiz recorreu ao seu baú de fotografias que marcaram o seu início de carreira como cantora e fez várias reflexões sobre o seu passado recente. A artista, que de uma forma ou de outra se destaca entre os nomes mais sonantes da classe do kuduro no feminino, mostrou a sua “evolução” e questionou aos internautas se o tempo foi generoso consigo.
Sem quaisquer transformações físicas, a kudurista, que começou a carreira em 2006, fez saber que a primeira vez que se viu reconhecida na via pública foi em 2016, na altura, nem a família acreditou na sua ascensão. “Quando penso e lembro de onde Deus me tirou eu choro muito, a vida não foi fácil para mim. A favela venceu”, escreveu.

Com sentimento de orgulho e vitória pelo que se tornou, a artista sublinhou que a fé e persistência ajudaram-na a alcançar grandes objectivos. “Hoje estou aqui, saí da miséria, saí do desprezo, da vergonha, tatuei o meu nome no mercado e sou respeitada pelo estilo que faço. Hoje eu vejo uma mulher independente, determinada e cheia de qualidades. Vejo em mim uma mulher que pode tudo”, disse ao PLATINALINE.
