Nico Rosberg é o 33º campeão do mundo de Fórmula 1. O piloto alemão da Mercedes foi segundo classificado no GP de Abu Dhabi deste domingo terminando o Mundial de Pilotos com mais cinco pontos do que o colega de equipa, Lewis Hamilton, que venceu a última prova da época.
A decisão ficou para a última corrida da época. E a emoção ficou também reservada até às últimas voltas. Rosberg partiu com 12 pontos de vantagem sobre Hamilton e precisava de um terceiro lugar para ficar tornar infrutífera uma vitória do inglês – como aconteceu. Rosberg até ficou em segundo lugar com a Mercedes – vencedora no Mundial de Construtores – a conseguir a oitava dobradinha da temporada, mas, hoje, não foi seguramente um grande prémio de jogo de equipa. Foi cada um por sai lutar como conseguiu pelos seus objetivos individuais.
O novo campeão do mundo fez o que lhe competia (e até garantiu o 2º lugar na corrida), mas não se livrou de uma estratégia que pôs os cabelos em pé a todos, especialmente à equipa Merecedes. O inglês foi reduzindo o ritmo da corrida ao máximo que lhe foi possível quando se aproximou a parte final à espera que o pelotão da frente ficasse compacto.
Foi o que aconteceu, mas não foi o suficiente para Hamilton, que liderou a prova desde a pole-position até à bandeira de xadrez. Com Max Verstappen e Sebastian Vettel a retardarem uma única troca de pneus, essa podia ser a hipótese de Hamiltom quando não podia fazer mais nada do que ganhar – mas tendo Rosberg num lugar do pódio que precisava.
O holandês voltou a fazer mais uma grande recuperação depois de ter dado um toque em Nico Hulkenberg logo na primeira vota e ter feito um pião que deixou o Red Bull na última posição. Mas Verstappen não conseguiu chegar mais à frente do que o quarto lugar, que perdeu para Vettel, a mais forte esperança de Hamilton.
A 17 voltas do final, Vettel foi o último a parar e saiu das boxes com supermacios e a uma velocidade supersónica ganhando tempo e posições aos da frente – os dois Red Bull que o digam. A esperança de Hamilton era que o alemão da Ferrari não só passasse Rosberg, como que trouxesse algum Red Bull também consigo.
Não funcionou. O inglês bem tentou agrupar os pilotos na frente não ligando às indicações da Mercedes para não colocar em risco o triunfo na corrida, mas o m+aximo que teve de ajuda dos adversários foi a pressão de Vettel sobre Rosberg. Que se verificou em ataques de ultrapassagem na duas últimas voltas, mas que o alemão da Mercedes susteve. E daí não passou: infelizmente para Hamilton, felizmente para Rosberg.