O comunicólogo angolano Guelmo Cruz abriu o coração, em entrevista ao Platinaline, e falou, sem rodeios, sobre a relação que tem com o entretenimento, o jornalismo e a possibilidade de encerrar a carreira em televisão.
Durante a conversa, Guelmo explicou que nunca se viu no rigor da informação dura. Contou que, ao longo do percurso, os chefes sempre o empurraram para áreas mais formais, mas ele sentia-se preso nesse registo. Preferia o humor, a leveza e a liberdade de brincar com o público. Para ele, o entretenimento também informa, só que de forma mais humana e menos pesada.
O comunicólogo recordou, com franqueza, que na altura em que terminou o curso de jornalismo recebeu a maior nota da turma e até tinha estágio garantido na televisão pública. Mesmo assim, recusou. Achava que não tinha “rosto para a televisão” e acabou por se refugiar na rádio, onde encontrou espaço para ser quem realmente é.
Com o tempo, diz ter ganho confiança e “algum charme”, que hoje o faz olhar para a televisão com outros olhos. Confessou que já pensa seriamente em dar esse passo e que, se um dia abandonar o jornalismo, quer que a despedida aconteça diante das câmaras.
No final, Guelmo deixou no ar que 2025 poderá trazer mudanças importantes na sua vida profissional, mostrando que a televisão continua a ser um desejo que nunca apagou.
Por: Vanilson Gourgel











