2025 foi um ano vibrante para a música angolana. Do afro-house à kizomba, do gospel às batidas urbanas, várias faixas não só dominaram as rádios e as pistas de dança, como também atingiram milhões de visualizações no YouTube e streams nas plataformas digitais. Eis uma viagem pelas canções que definiram o som de Angola este ano, com contexto e os elementos que as tornaram especiais para o público.

“Melhor Amigo” – Nair Nany
Este tema destacou-se como um dos preferidos nas playlists de gospel. Nair Nany explorou questões ligadas à lealdade e à relação com Deus, apoiada por uma melodia envolvente que marcou conversas e estados de espírito dos ouvintes ao longo do ano.

“Comeram a Minha Banana” – DJ Verigal, Tshunami & Filho do Zua
Um dos grandes fenómenos de 2025. A faixa afro-house conquistou espaço nas playlists e nas pistas desde o seu lançamento, em Julho, alcançando milhões de visualizações no YouTube. A produção contagiante e a energia dançante atravessaram fronteiras, reforçadas pelas colaborações de Filho do Zua, Tshunami e Noite & Dia.

“Mussulo” – DJ Malvado, DJ AKA M & Doddy
Uma colaboração que apresentou uma batida distinta e marcante. “Mussulo” tornou-se presença constante em festas e sets de DJ por todo o país, combinando house com influências locais de forma fresca e inovadora.

“Sem Querer” – C4 Pedro
C4 Pedro deixou a sua marca em 2025 com este single afro-pop, lançado no início do ano e rapidamente convertido em sucesso digital. A fusão de ritmos angolanos com uma produção contemporânea consolidou a música nas playlists nacionais e de outros países lusófonos.

“Boss” – Anderson Mário
Anderson Mário voltou a figurar entre os destaques do ano com “Boss”, uma faixa que mistura sonoridades urbanas e letras que exaltam confiança e estilo. A música esteve entre as mais tocadas em Angola, tanto nas rádios como nas plataformas digitais.

“Filho do Chefe” – 12 Furos
Com este tema, 12 Furos continuou a afirmar a força do hip-hop e do trap angolano. A canção reflecte o estilo de vida urbano e conquistou espaço em diversas playlists locais.

“Carlota” – Mano Chaba
Mesmo após a trágica morte do artista no início de 2025, a sua música manteve-se viva. “Carlota” tornou-se uma faixa emblemática, ouvida como homenagem ao legado de Mano Chaba e ao seu impacto no kuduro e na cultura angolana.

“Faz Alguma Coisa” – Otawaza & Baló Januário
Este dueto aliou letras reflexivas a ritmos de kuduro, funcionando tanto em momentos mais introspectivos como em ambientes festivos, evidenciando a versatilidade dos artistas.

“Money” – Kleyton M
Fiel ao seu estilo, Kleyton M apresentou uma música com uma mensagem crítica sobre o dinheiro e os seus efeitos na sociedade. O tema ultrapassou fronteiras, ecoando noutras latitudes e conquistando ouvintes fora de Angola.

“Parte a Coluna” – Filho do Zua feat. Noite & Dia & Tsunami
Com uma batida intensa e contagiante, a música tornou-se presença obrigatória nas pistas de dança, agitando o público em Angola e além-fronteiras.
Em 2025, o público angolano consumiu música em grande escala, com muitos destes temas a dominarem rádios, festas e plataformas digitais, confirmando a vitalidade, a criatividade e a diversidade da música feita no país.
Por: Vanilson Gourgel







