Por: Hélio Cristóvão
Actor, productor e CEO de uma plataforma nacional voltada a conteúdos audiovisuais, mais especificamente ao cinema, Sílvio Nascimento tem contribuído para o crescimento da 7ª arte em Angola, e, para tal, o actor já pensa na criação de uma indústria cinematográfica em Angola com a qual se possa equiparar à internacional Hollywood, nos Estados Unidos da América.
A vontade de ajudar Angola a ser uma fonte de trabalho para que possamos produzir e ser “colegas” de Hollywood é uma chama que cada vez mais se prolifera em si. O artista partilhou com os seus “amigos online” uma situação que viveu há algum tempo, quando respondeu a um apresentador de televisão sobre a possibilidade de embarcar para Hollywood: “Eu disse: nós podemos ir à Hollywood e à conchixina a qualquer momento, basta haver uma oportunidade séria, mas estou muito mais interessado em ajudar Angola a ser uma fonte de trabalho para que possamos produzir e ser colegas de Hollywood, não meros lutadores à procura de um lugar ao sol; Quero ajudar a criar a ANGOLYWOOD”.
Após tal comentário, o actor revela que foi zombado. “Hoje temos a plataforma de streaming TELLAS, capaz de gerar emprego a milhares de pessoas, com mais de cinco filmes produzidos de raiz e mais de 30 com mão de obra nacional”, concluiu.
O actor, em 2009 fez o filme “Assaltos em Luanda 2”, em 2010, os filmes “A Conquista” e “A Inocência de Mila” (que não foram exibidos por questões técnicas), em 2013 fez o filme e série “Njinga Rainha de Angola” com o qual venceu o seu primeiro prémio internacional de cinema em Jakarta. Duas vezes consecutivas nomeado aos troféus Moda Luanda (2014 e 2015) na categoria de Melhor Actor de Angola.
Em 2015 e 2016 integrou o elenco da telenovela Jikulumessu com o personagem Paulo Almeida. Tendo este vencido o Seul International AWARDS na categoria de melhor série dramática. O actor recebeu, ainda, do corpo diplomático de Angola na América, o título de Embaixador da Cultura Jovem Angolana nos EUA. Tem duas nomeações aos “Emmys International TV Festival” pelas novelas Windeck, em 2014, e Jikulumessu, em 2015.