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“O povo angolano não é o único a achar que não há futuro em ser dançarino”, afirma Manuel Kanza

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Tem sido comum ouvir relatos de artistas de diversas áreas sobre a negação por parte dos seus progenitores, que acreditam que a arte não levará os seus filhos a lugar algum. O bailarino e coreógrafo angolano Manuel Kanza também enfrentou esta realidade, mas, após viajar por outros lugares do mundo, descobriu que se trata de uma situação global.

Manuel Kanza abordou esta questão durante a sua participação na rubrica “Café da Manhã” do programa “Dia Alegre” da Platina FM, onde partilhou um pouco da sua trajetória. Na entrevista, o artista revelou que, desde o início, contou com o apoio incondicional da sua mãe, ao contrário do pai, que preferiu que ele continuasse a faculdade para se tornar engenheiro.

“A minha mãe sempre me apoiou – ela foi a minha primeira professora. O meu pai, ao contrário, quis que eu continuasse a faculdade e me tornasse engenheiro”, afirmou.

Posteriormente, Kanza explicou que, depois de viajar por outras latitudes, percebeu que esta realidade não se limita a Angola. “Agora que viajei, sei que não é só em Angola que se pensa assim, mas também lá fora”, lamentou o coreógrafo, expressando tristeza e referindo que, noutros países, os bailarinos conseguem ganhar dinheiro dançando para cantores, em publicidades e noutras oportunidades – algo que, em Angola, não recebe grande ênfase.

Manuel Kanza é um bailarino e coreógrafo angolano, reconhecido pelo seu trabalho tanto na dança contemporânea como na tradicional, com influências da dança moderna. O seu percurso tem contribuído para criar performances que dialogam com a identidade cultural e a tradição do país, além de formar novos talentos na dança.

Por: Adilson Norte

Osvaldo
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Editor da Platina Line
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