- Publicidade -

More

    Filme Angolano Ganha Prêmio nos Estados Unidos

    em

    |

    Visualizações

    and

    comentarios

     

    O Curta Metragem  da  da realizadora angolana Maria Esperança (Pocas) Pascoal,  “Por Aqui Tudo Bem”, “All is Well”, na versão inglesa ganhou  domingo(24)  o primeiro prémio do júri para a ficção no Los Angeles Film Festival, de acordo com nota da a organização.

    “A realizadora  inspirou-se na sua própria historia de vida de exílio de Angola em   drama profundamente comovente e cheio de emoção, cujo poder cinematográfico é particularmente impressionante no trabalho de um realizador estreante”, refere a declaração do júri do festival de cinema independente da Costa Oeste dos Estados Unidos.

    Escolhido pelo júri entre 200 curtas e longas-metragens de mais de 30 países, “Por Aqui Tudo Bem” – “All is Well”, na versão inglesa – conta a história de duas irmãs angolanas que fogem da guerra civil no seu país para Lisboa e, depois, para França.

    Para o júri, o filme é  uma “exploração da experiência de emigração e, especialmente, dos laços entre parentes, num trabalho de marcante eloquência visual e honestidade emocional”.

    Produzido por Luís Correia, o filme conta com a interpretação de Cheila Lima, Ciomara Morais, William Brandão e Vera Cruz. O Prémio Narrativa tem um valor monetário de 15 mil dólares, atribuído pela organização cultural sem fins lucrativos Film Independent.

    O festival, na sua 18ª edição, atribuiu ainda um prémio a um documentário, este ano para “Drought” (“Seca”), de Everardo Gonzalez.
    “Por aqui tudo bem”, de Pocas Pascoal, foi distinguido com o prémio de melhor longa-metragem portuguesa de ficção, na IX edição do IndieLisboa, Festival Internacional de Cinema Independente, que encerrou a 6 de Maio.

     

    O Festival de Cinema de Los Angeles, que já vai na sua 18ª edição, patrocinado pelo “The Times”, decorreu de 14 de Junho até domingo à noite com a estreia do filme “Magic Mike”, estrelado por Channing Tatum e Matthew McConaughey.

    Crítica do filme

    No início dos anos 80, com o começo da guerra civil em Angola, duas irmãs são enviadas para Portugal pela mãe, que pretende ir mais tarde ter com elas, mas que fica impedida de o fazer. As duas irmãs, Alda e Maria, vêem-se sozinhas, menores e sem papéis, em Lisboa, perdidas entre o receio da situação e o não querer preocupar a mãe. Trata-se de uma história com contornos autobiográficos, segundo a própria realizadora Maria Esperança “Pocas” Pascoal, baseada na sua própria experiência e na das pessoas que foi conhecendo.

    De acordo com algumas críticas que foram publicadas na imprensa internacional, o filme apresenta planos exteriores marcantes, e a construção dos espaços, tal como a reconstrução histórica, são irrepreensíveis. Se as representações não são tudo o que podiam ser, também não desiludem ou servem mal a história. O ponto mais fraco do filme, dizem alguns críticos, é o seu argumento, com algumas cenas mais forçadas e um diálogo desajeitado, pouco fluido.

     

    Share this
    Tags

    A Bombar

    Privatização de 109 Ativos do Estado Avaliada em 1,5 Bilião de Kwanzas

    Luanda – O Governo angolano prevê arrecadar cerca de 1,5 bilião de kwanzas com a venda de 109 ativos do Estado até julho de...

    Vera Daves Defende Novo Paradigma de Desenvolvimento Focado na Segurança Alimentar e Parcerias Privadas”

    A Ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, afirmou em Pequim, China, que Angola está em busca de um novo paradigma de desenvolvimento, com...

    Swelia António revela que, enquanto Miss Angola, enfrentou pessoas com más intenções

    Por: Lindeza Admizalda Swelia António, Miss Universo Angola 2022, foi recentemente convidada do programa "Dia Alegre", da rádio Platina FM 96.8, onde falou sobre...

    - Publicidade -

    Artigos Recentes

    - Publicidade -

    Mais como isto