O médico especialista em Radio-Oncologia, António Armando, em entrevista na rubrica “Saúde para o Povo”, do programa “Dia Alegre”, da Platina FM, revelou que o diagnóstico precoce do cancro da pele aumenta muito a chance de cura.
“O cancro da pele cura-se e a cura é quase cem por cento quando é diagnosticado muito cedo. A detecção precoce é o elemento fundamental”, revelou.
Questionado sobre os grupos de risco, o especialista disse que as pessoas com HIV/Sida e os albinos são os mais afectados com esta doença, mas que pela exposição a radiações solares todos nós estamos sujeitos a contrair o cancro da pele, e aconselha o uso de protector solar e cuidados redobrados.
“Para o cancro da pele todos nós podemos correr esse risco, porque nos expusemos a radiações solares, se vamos à praia temos que usar protecção solar, mas esse risco é muito mais elevado nas pessoas albinas, essas pessoas têm que ter cuidados redobrados como usar chapéu, usar protecção solar quando se expõe ao sol, principalmente em zonas do corpo mais expostas. Devem ir de tempo em tempo ao médico para fazer exame físico e notar se não está ocorrer uma alteração que mostre o início do cancro (…) Eles próprios devem ter a capacidade de avaliar a sua pele e qualquer alteração dirigir-se ao profissional de saúde.”, aconselhou.
Quanto ao tratamento, António Armando afirma que tem dois tipos de tratamento; o curativo e o que podemos considerar paliativo.
“O cancro tem dois tipos de tratamento; o tratamento curativo, que é possível curar a doença, e outro que é apenas para dar a qualidade de vida ao cidadão mas já não com intenção de curar, por isso a detecção prematura do cancro é fundamental”, reiterou.
Por Hélder Lourenço