A União Europeia em Angola vai promover um evento cultural de lançamento da campanha “16 dias de activismo – Diga não à violência contra as mulheres – Orange The World“, dia 25 de Novembro, pelas 18h30, no Palácio de Ferro, em Luanda.
Com acesso gratuito ao público, o evento terá a duração de aproximadamente 3 horas. Fazem parte do cartaz a cantora Selda, a violinista Cláudia Hernandez, os rappers Kool Klever e CFK, bailarinos, artistas de Spoken Word e de graffiti que animarão a noite com várias atuações, e uma exposição de retratos da autoria do fotógrafo Bruno Fonseca.
Ao longo do evento vão ser exibidos vídeos, com extractos de filmagens sobre a violência de género, bem como o spot da campanha de televisão. Haverá uma intervenção do Embaixador pela causa, Costa Vilola, conhecido humorista angolano integrado no grupo de humor Tunezas, que assume ao longo de toda a campanha um papel de alerta, lembrando que classificar a violência de género como um “assunto de mulheres” é parte do problema.
Igualmente, irá haver um momento de assinatura de livros pelos artistas de Spoken Word. O livro “Há Luta na Voz” é totalmente dedicado aos Direitos das Mulheres, com um olhar especial para o acesso à justiça e participação.
A campanha promovida pela União Europeia em Angola começa dia 25 de Novembro, Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher e tem a duração de 16 dias, com encerramento previsto para 10 de Dezembro, Dia dos Direitos Humanos.
Ao longo deste período, a União Europeia promoverá actividades de sensibilização com o objectivo de consciencializar a população sobre a necessidade de erradicar a violência contra a mulher.
A campanha “16 dias de activismo – Diga não à violência contra as mulheres – Orange The World“ é lançada anualmente a nível global pelas Nações Unidas para sensibilizar o público para a violência doméstica e todas as violências feitas às mulheres. Um dos propósitos da campanha é adoptar uma abordagem em que os homens estejam envolvidos, de forma a sensibilizarem outros homens a respeitar as mulheres, tendo a constante preocupação de que os homens não monopolizem a palavra mas, pelo contrário, que sejam promotores ao serviço desta causa.