Startup promete dar voz e oportunidades de valorização e reconhecimento aos artistas africanos, num mundo cada vez mais digital
Fundada em Agosto de 2021, pelos angolanos Laura Leal e João Boavida, ambos amantes de arte e focados em criar impacto positivo, a Afrikanizm Art Platform é a primeira startup angolana focada na promoção e venda online de arte de autoria de artistas de ascendência africana, residentes em África ou na diáspora, aos quais a plataforma se refere como ‘Afrikanizts’.
Criada com o objectivo de contribuir para que a arte contemporânea Africana seja reconhecida e valorizada, dando voz e oportunidades aos artistas africanos, a startup Afrikanizm Art Platform, ou simplesmente Afrikanizm’, aposta na promoção e continuidade do desenvolvimento das artes plásticas num mundo cada vez mais digital, e conta já com uma base de 30 artistas plásticos.
“Em sete meses, temos vindo a afirmar-nos graças ao cumprimento da nossa promessa de criar impacto positivo, levando a arte africana para lá das fronteiras de África. Tratando-se de um negócio de base digital, que ignora as fronteiras, tal como as que já conhecemos, já conseguimos realizar a primeira parte do nosso sonho de levar o trabalho dos nossos artistas plásticos e a arte africana, enquanto marca global, ao continente americano e à Europa”, refere João Boavida, fundador da Afrikanizm Art Platform.
Apoiando artistas emergentes em Angola e África a terem as suas histórias e trabalhos dinamizados naqueles que são os maiores mercados de Arte no mundo, como os Estados Unidos da América, Inglaterra, França e Itália, num mercado que representa a nível global mais de 62 mil milhões de dólares americanos, a Afrikanizm acaba de assinar um contrato de parceria com DHL, uma das maiores empresas de logística à escala do planeta, viabilizando assim a entrega das obras dos artistas plásticos africanos em tempo record e de forma segura, em qualquer geografia do mundo.
“Queremos levar a nossa bandeira, de que tanto nos orgulhamos, e a riqueza da cultura africana, a muitas pessoas em todo o mundo, e o que aconteceu é que a DHL se identificou com o nosso propósito, acreditou em nós, e arregaçou as mangas ao nosso lado, para torná-lo possível. Este é um marco muito importante para a Afrikanizm Art Platform”, comentou Laura Leal, co-fundadora da startup Afrikanizm Art Platform.
Para além do trabalho central que é desenvolvido online, a Afrikanizm terá também uma presença offline, através da criação de iniciativas físicas, como exposições colectivas e individuais, garantindo uma relação próxima entre artistas plásticos, instituições, fundações e coleccionadores privados.
“Estamos muito felizes por podermos mostrar aos mais jovens que é possível sonhar e apostar num negócio que nos permite fazer o bem, ajudando a defender a arte e apoiando os criadores africanos a ganharem cada vez mais reconhecimento internacional”, conclui Laura Leal.
O negócio de arte online representa ainda uma pequena fatia do volume do mercado global, tendo, no entanto, vindo a apresentar um franco crescimento, com os dois maiores players de e-commerce a apresentar, em conjunto, uma facturação de mais de 200 milhões de dólares americanos, em 2020, o que revela o forte potencial desta área de negócio.