Por: Lindeza Admizalda
O Supremo Tribunal da Guiné Equatorial declarou recentemente a inocência de Balthazar Engonga, cidadão envolvido num escândalo mediático de grande repercussão. O caso ganhou destaque após a divulgação online de mais de 400 vídeos de teor adulto, nos quais Engonga aparecia com mulheres da alta sociedade do país.
A decisão judicial destacou que todas as mulheres presentes nos vídeos eram maiores de idade e consentiram tanto os encontros quanto as filmagens. Além disso, a defesa apresentou exames médicos que comprovaram que Engonga não transmitiu doenças sexualmente transmissíveis às suas parceiras. Esses argumentos foram determinantes para a sua absolvição, confirmando a posição de inocência mantida pelo arguido desde o início.
Após a sentença, Balthazar Ngonga anunciou que pretende processar os responsáveis pela divulgação dos vídeos, acusando-os de violação de privacidade e calúnia. O impacto do escândalo, segundo ele, foi devastador, afectando tanto a sua reputação pública quanto o seu relacionamento com a esposa, Samantha Gemita Ngonga.
O caso continua a ser amplamente debatido no país, não apenas pelo teor das acusações, mas também pelo efeito mediático que atingiu figuras públicas e privadas associadas ao escândalo. A exposição trouxe à tona discussões sobre privacidade, consentimento e ética no uso de conteúdos digitais.