O dia 12 de dezembro revelou-se especial para o rap angolano, com o lançamento de dois projectos que marcaram a cena musical: A Cara de Angola, de 12 Furos, e MONSTA, álbum colaborativo de Monsta e DJ Liu One. Ambos os artistas disponibilizaram os seus trabalhos nas plataformas digitais, oferecendo ao público obras distintas, mas igualmente marcantes, que reforçam a força criativa e a diversidade do hip-hop nacional.
No caso de 12 Furos, A Cara de Angola chega como um álbum profundamente conceptual, composto por 12 faixas que simbolizam a data de lançamento, o número de músicas e o próprio nome artístico do rapper. Com liricismo intenso, o artista mergulha nos desafios sociais do país, abordando temas como desigualdade, fome, violência, pedofilia, sacrifício e resiliência. Participações de peso, como Ready Neutro, Deezy, MC Cabinda, Xtremo Signo, Badibanzelo, Socorro e Laylizzy, enriquecem ainda mais o projecto.
Por sua vez, Monsta une-se ao produtor DJ Liu One para dar vida ao álbum MONSTA, um projecto robusto com 15 faixas inéditas e colaborações de destaque da velha e da nova escola, incluindo Okenio-M, Miz Trini, Lucas Pina, Chyna, Vilson, V-Lex e Masta. O álbum destaca-se pela sua diversidade sonora, pelos flows variados e pela química evidente entre rapper e produtor, que se reflete em cada faixa.
Para complementar o lançamento, Monsta e DJ Liu One disponibilizaram um mini-documentário que revela os bastidores da criação do álbum, mostrando o processo criativo e a visão artística por trás do projecto. MONSTA tem sido apontado como um dos lançamentos mais fortes de dezembro, enquanto A Cara de Angola consolida 12 Furos como um dos nomes mais promissores da nova geração. Juntos, estes dois projectos reforçam a vitalidade e o crescimento do rap angolano.
Por: Ivaldimildo Matias











