Por: Hélio Cristóvão
O jovem Mayilanda Manuel da Costa procurou a redacção do PLATINALINE para denunciar publicamente o caso de tentativa de morte e vandalismo da sua viatura, supostamente protagonizado por familiares (irmãos) da sua ex-mulher, com quem tem um filho. Segundo contou em entrevista, o caso aconteceu na residência dos pais da jovem, no bairro Ramiros, em Luanda.
O jovem, segundo conta, tem atritos com a família da ex-companheira, mas viu-se na obrigação de ir ver o filho após tomar conhecimento que o mesmo estaria adoentado. Na ocasião, a mãe do menino negou a possibilidade de Mayilanda ver o filho, de seguida o jovem teria se dirigido a um destacamento policial nas proximidades e pediu auxílio a dois agentes que o acompanharam até a residência onde reside a mãe do seu filho. No local, o mesmo conta que foi recebido com arremessos de pedras por parte de três ex-cunhados, conforme explica um documento oficial dirigido à Magistrada do Ministério Público, junto do município de Belas.
O jovem detalha que minutos depois, três dos irmãos da ex-mulher saíram da residência proferindo ameaças e, de seguida, atingiram com pedras os vidros da parte frontal, lateral e traseira do seu veículo Jetour X70 básico, cor vermelho. A confusão teria sido instalada na presença dos dois agentes da polícia que não teriam conseguido conter a situação por supostamente estarem desarmados e sem meios de comunicação para pedir auxílio.
Segundo o queixoso, as ameaças à sua integridade física começaram a surgir muito antes deste último episódio que considerou “extremo”.
Na busca do contraditório, contactamos um dos supostos envolvidos que não negou as acusações mas justificou: “Ele foi a casa alheia, abusou, teve o troco que teve e agora continua a querer expor as pessoas a força”, disse.
Por meio de um documento que a redacção do PLATINALINE teve acesso, o caso foi reportado ao Piquete da esquadra do Ramiros, pertencente ao Comando Municipal do Belas, e foi igualmente reportado à Procuradoria-Geral da República, do Kilamba.
Para além destes dois órgãos da justiça, o caso foi também denunciado no maior magazine de informação do país – o programa Fala Angola, e a reportagem audiovisual poderá ser transmitida brevemente.
