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    Os “Monólogos da vagina” leva vivências aterrorizantes de mulheres ao palco do CCB

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    Por: Hélio Cristóvão

     

    Fotos: Edueni António

     

     

    Apesar de ser uma peça que automaticamente remonta-nos ao ano de 1996, data da sua primeira exibição original, nos Estados Unidos da América, para muitos, as histórias de várias mulheres reais trazidas continuam actuais dentro do panorama social angolano. Yolanda Viegas, Marisa Octaviano, Karina Barbosa, Sofia Lucas e Rossana Miranda foram as responsáveis por contar os dramas aterrorizantes sobre todo o tipo de abuso, onde a figura feminina foi e continua ser o alvo.

     

    Encenada por Miguel Hurst e Adilson Vunge, a obra, que foi ao palco pela terceira vez em Angola, produzida pela Buco’s Produções, é uma manifestação de repúdio aos actos como abuso e assédio sexual, homofobia, pedofilia e igualdade de gênero, onde a educação sexual e a quebra de tabus são patentes em toda a narrativa.

     

    Ao PLATINALINE, a produtora executiva do evento, Sofia Buco, falou sobre a importância do teatro enquanto “arte mãe”, para através dele serem abordados temas sociais, particularmente sobre o empoderamento feminino, violência sexual e homossexualidade, como foi o caso. “O teatro é o centro de passar informação de forma diferente, relaxada e divertida. Deixa-me satisfeita o facto de as pessoas e a mídia estarem aqui para ver o espectáculo, é bom sentir este aconchego e saber que há pessoas que acreditam no teatro”, começou por dizer.

     

    Sofia exortou ainda a necessidade de o teatro continuar a seguir o percurso das últimas grandes produções. “Deve ser este, deve ser melhor. Não temos que fazer igual aos outros, precisamos nos desafiar, o teatro merece ter a mesma dimensão ou maior que a música tem”, concluiu.

     

    Quanto o público, mostrou-se satisfeito pela forma como a mensagem da obra foi passada e concordou que nos dias actuais, na sociedade em que vivemos, falar abertamente sobre “Vagina” e outras expressões continua a ser um tabu, embora iniciativas como estas venham contribuir na quebra desta temática.

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