Numa visita àquela parcela da capital do país, em companhia da governadora de Luanda, Ana Paula de Carvalho, o ministro explicou que a intervenção, ainda sem data de início, visa acabar com os níveis de degradação que as vias apresentam actualmente.

Manuel Tavares de Almeida salientou que a visita serviu para constatar que há muitas construções por cima das áreas do sistema tecno-subterrâneo, colectores destruídos, valas de drenagem e saquetas obstruídas, com grandes objectos no seu interior, o que permitiu projectar  soluções técnicas para a resolução desses problemas.

O governante esclareceu que o início das obras a nível do Projecto Nova Vida faz parte de um processo que precisa de ser trabalhado, uma vez se tratar de uma obra pública. “Há regras que temos de seguir e precisamos, primeiro, de financiamento do Orçamento Geral do Estado”.

Além desses pormenores, o ministro realçou que as autoridades precisam, igualmente, de respeitar as regras da Contratação Pública e a Lei do Tribunal de Contas, destacando que esses  procedimentos têm de ser cumpridos.

A administradora do Distrito do Nova Vida, Ave Kapindiça, louvou o projecto do Executivo, tendo realçado que um dos empreendimentos que merece, também, alguma atenção é a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR), que não funciona.

A avaria da referida ETAR faz com que os colectores entrem em carga constantemente e causam danos na via. Para inverter o quadro, a administração tem feito trabalhos paliativos, uma vez a instituição não dispor de orçamento para intervir em infra-estruturas da competência da Administração Municipal do Kilamba Kiaxi.