Levante a mão quem nunca teve um mal-estar, fruto daquela comilança, aliviado com um amargo chá de boldo receitado pela mãe ou avó? Pois é, essas infusões saíram da cozinha materna e foram parar nos laboratórios de farmacêuticos e fitoterapeutas.
E não foi à toa que as atenções se voltaram para a bebida mais tomada no mundo depois da água: diversas pesquisas já comprovaram os benefícios de um bom chá.
Mas, como tudo o que você pretende consumir, é preciso muita atenção ao comprar e conservar as ervas para chás, principalmente quando se trata de uso medicinal. Só compre ervas embaladas, protegidas da luz e da umidade e produzidas com a supervisão de profissionais especializados. “Assim evita-se a contaminação por fungos e bactérias, comum em plantas colhidas na beira da estrada”, explica Carla Saueressig, especialista em chás.
Cheque a procedência das ervas e evite as cultivadas com agrotóxico – ainda mais porque é sabido que a água fervente potencializa os efeitos nocivos dessas substâncias e, aí, aquele chá feito para curar acaba causando terríveis efeitos colaterais.
Se a erva estiver com cheiro de mofo, mesmo que ligeiro, é sinal de que tem fungo, sim! Fique longe. Para melhor conservação, mantenha o chá na embalagem original. E nunca o tome 24 horas após o seu preparo, pois terá se iniciado o processo de fermentação, prejudicial para o nosso organismo.