Carlos Morais, um dos melhores jogadores angolanos desta nova geração de talentos, recebeu o honroso convite da famosíssima equipa canadiana do Toronto Rappers que disputa a liga profissional de basquetebol americano, para fazer alguns testes a fim de firmar um contracto de trabalho, caso os testes corram positivamente .
Ao publicar na sua página do Instagram o passe da vinculação temporária ( leia-se, testes ) que o liga neste momento ao Toronto Raptors, provocou entretanto reações variadas no seio dos seus admiradores, fazendo com que muita gente passasse a propagar a notícia da sua entrada na NBA, algo que ainda não aconteceu .
Em entrevista a Platina Line e também a Rádio 300, através de uma gentileza do seu vice presidente Ary Morais, Carlos Morais alertou que o contracto existe, porém a sua permanência definitiva na equipa canadiana dependerá fortemente do seu desempenho nos treinos e do rendimento que conseguir alcançar nos jogos da pré época . Segundo palavras do jogador ” depende apenas de mim conseguir alcançar este grande objectivo, se tudo correr como desejo durante a pré época o contracto poderá ser uma realidade mas tudo dependerá de alguns factores, dos quais o rendimento será fundamental . É importante sair-me bem nos jogos, se isso acontecer, aí sim, um contracto definitivo será acordado entre todas as partes “ realçou Carlos Morais .
A equipa do Toronto Raptors, da cidade canadiana de Ontário, compete na divisão Atlântico da Conferência Leste da NBA. Entrar na NBA nunca foi possível para os angolanos porque os jogadores africanos que actuam nos EUA têm mais de 2 metros e 10 de altura ou vão jovens para as universidades norte-americanas e daí ingressam depois nos clubes da NBA. Já testaram também na NBA os angolanos Victor Muzadi, Olímpio Cipriano e Gerson Monteiro, que chegou mesmo a fazer os jogos de pré-época pelos San Antonio Spurs, a convite de Tim Duncan.