O músico angolano Waldemar Bastos vai realizar dentro de dias uma tournée internacional, que começa na Coreia do Sul, seguir a Áustria, Alemanha, França, Tanzânia e Moçambique.
O artista afirmou que esta digressão é um momento histórico-cultural, pelo facto de música clássica erudita ocidental ter um casamento com a música da África contemporânea.
Waldemar Bastos anunciou igualmente a gravação do seu próximo disco ao vivo que terá 14 músicas.
A fonte considera a sua música como reflexo da própria vida e suas experiências, composta para elogiar a identidade nacional. Os seus temas fazem um apelo à fraternidade universal.
Com 59 anos de idade, o músico, nos seus estilos, combina o Afropop, Português (Fado), e influências brasileiras.Começou a cantar em uma idade muito precoce, utilizando instrumentos do seu pai. Após a independência de Angola em 1975, emigrou para Portugal, com 28 anos de idade.
Ao longo dos seus 40 anos de carreira, distinguido, em 2008, com um Diploma de Membro Fundador, de 25 anos, da União dos Artistas e Compositores e um Prémio Award, em 1999, pela World Music. O jornal New York Times considerou, em 1999, o seu disco “Black Light” uma das melhores obras da época.
Waldemar dos Santos Alonso de Almeida Bastos, conhecido como Waldemar Bastos, nasceu em Mbanza Kongo, província do Zaire, a 4 de Janeiro de 1954.
Publicou vários CD, como “Estamos Juntos”, 1983,“Angola Minha Namorada”, 1989,”Pitanga Madura”, 1992, “Pretaluz”, 1997, “Pretaluz [blacklight] (Luaka Bop),“Renascence (World Connection)”, 2004, e “Love Is Blindness”, 2008.