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    Filipe Zau destaca percurso de Amílcar Cabral e liderança de José Maria Neves

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    O Ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, Filipe Zau, destacou o nome de Amílcar Cabral, no meio dos grandes nacionalistas africanos. O líder que, em tempo de luta armada, considerou, de forma totalmente aberta e descomplexada, a Língua Portuguesa, como a maior herança do colonialismo.

    Filipe Zau falava à margem de uma visita efectuada pelo Presidente de Cabo Verde, José Maria Neves, no Arquivo Nacional de Angola, em Luanda.

    O Ministro realçou o manifesto do MAC, Movimento Anti-Colonial, em 1957, considerado por Amílcar “o prefácio da nossa luta, a linha geral da luta que travamos hoje vitoriosamente contra o colonialismo português”.

    Filipe Zau acentuou o tempo da luta comum pela autonomização política dos nossos povos, onde o nome de Amílcar Cabral se associou ao de Agostinho Neto, Edmundo Rocha, Lúcio Lara, Carlos Pestana, Guilherme do Espírito Santo e Iko Carreira.

    Parafraseando Amadou Bow, ex-director-geral da UNESCO, referiu-se a Cabral como o nacionalista guineense e cabo-verdiano a sentir o apelo mais vasto de cidadão africano, da solidariedade numa luta comum. “Amílcar Cabral se sentia tanto angolano, em Angola, como moçambicano, em Moçambique, como era guineense e cabo-verdiano, fruto da convivência com outros líderes, durante a sua passagem por Lisboa, no convívio na Casa dos Estudantes do Império, no Centro de Estudos Africanos e no Clube Marítimo Africano”.

    Liderança de José Maria Neves

    Ao dirigir-se a José Maria Neves, Filipe Zau, destacou-lhe a liderança de Cabo Verde, enquanto primeiro-ministro, o país triplicou o seu PIB, mais que dobrou o seu rendimento per capita, deixou a lista dos PMA, Países Menos Avançados, da ONU, e aprofundou a sua democracia, passando o país a situar-se entre as melhores democracias do mundo.

    Durante os três mandatos, os governos de Neves melhoraram a vida dos cabo-verdianos, transformando e diversificando a sua economia, implementando uma política de crescimento verde, com o objectivo de assegurar que 50 por cento das fontes de energia de Cabo Verde provenham de fontes renováveis.

    A boa governação liderada por José Maria Neves, de acordo os dados avançados pelo Ministro da Cultura, Turismo e Ambiente, permitiu a Cabo Verde alcançar os Objectivos do Desenvolvimento do Milénio das Nações Unidas, assinar um acordo de parceria especial com a União Europeia e reforçar a integração de Cabo Verde na Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO).

    José Maria Neves, acompanhado da Primeira da Dama de Cabo Verde, Débora Katisa Carvalho, visitou, terça-feira, as instalações do Arquivo Nacional de Angola, dirigiu, na ocasião, aos estudantes da Universidade Agostinho Neto, uma Aula Magna que realçou as relações de cooperação e amizade entre Angola e Cabo Verde.

    O Presidente de Cabo Verde pediu a construção de “novas pontes” que garantam um melhor relacionamento futuro entre os dois Estados.
    LP

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