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    Professores universitários iniciam greve para reivindicar actualização salarial

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    O Sindicato Nacional de Professores e Trabalhadores do Ensino não Universitário (Sinptenu) angolano começou hoje a segunda fase da greve, que decorre até 26 de janeiro, para reivindicar atualização dos salários, anunciou fonte sindical.

    Segundo o secretário-geral do Sinptenu, Victor Gimbi, afirmando que a greve surge por “não haver boa vontade” do Ministério da Educação na resolução das suas reivindicações, plasmadas num caderno reivindicativo remetido em fevereiro de 2021.

    “A greve é um facto, porque estamos a reivindicar a atualização da tabela salarial. Não se justifica que um professor, seja qual for o seu nível académico, que resulta na categoria em que se encontre, esteja a ganhar 69 mil kwanzas (133 euros) e o máximo da tabela são 300 mil kwanzas (491 euros)”, afirmou hoje o sindicalista, em declarações à Lusa.

    Para agentes da educação, o Sinptenu propõe um salário entre 400.000 kwanzas (655 euros) e 1.000.000 de kwanzas (1.600 euros) entre o 13.º e o 1.º grau, para o pessoal técnico salários entre 200.000 kwanzas (327 euros) e 300.000 kwanzas e para o pessoal não técnico, nomeadamente operários qualificados de segunda, salários de 120.000 kwanzas (196 euros) e para auxiliares de limpeza salários de 100.000 kwanzas (163 euros).

    A greve foi declarada em abril passado, a segunda fase foi suspensa em maio, mas retomada hoje “em todos os estabelecimentos públicos e público-privados” e estende-se até à próxima quarta-feira, 26 de janeiro.

    Para Victor Gimbi, a atual remuneração constitui “uma humilhação para os professores”, por isso, assinalou, a negociação da tabela salarial “é o ponto fulcral” do caderno reivindicativo.

    “Apesar de existirem outros pontos como a disponibilização de condições de trabalho, higiene e de segurança, sobretudo em período de pandemia, porque 80% das escolas não dispõem de água para lavagem das mãos”, apontou.

    Os professores “adquirem por meios próprios o álcool em gel para a desinfestação e não existem condições de segurança e de proteção contra a covid-19 nesta altura nos estabelecimentos escolares e também reivindicamos isso”, frisou.

    O secretário-geral do Sinptenu assinalou também que a greve, que cumpre hoje o primeiro dia, “é interpolada” para mostrar que a classe está decidida. A outra fase acontecerá em abril e neste espaço de tempo o sindicato espera negociar a tabela salarial.

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