O Ministro dos Negócios Estrangeiros Britânico, David Lammy, anunciou hoje a imposição de sanções contra três notórios cleptocratas, reforçando o compromisso do Reino Unido no combate à corrupção e ao financiamento ilícito. Entre os sancionados estão figuras de destaque que desviaram fortunas dos seus países de origem, incluindo Isabel dos Santos, apelidada de “a mulher mais rica de África”, que apropriou-se indevidamente de pelo menos 350 milhões de libras esterlinas.

“Esses indivíduos inescrupulosos privam egoisticamente os seus concidadãos de financiamento essencial para educação, saúde e infraestrutura,” afirmou Lammy, acrescentando que esta ação marca o início de uma nova fase na luta contra o dinheiro sujo.

Principais sancionados:

Isabel dos Santos: Ex-dirigente de empresas estatais em Angola, desviou milhões para benefício próprio. Seus cúmplices, Paula Oliveira e Sarju Raikundalia, também foram sancionados.

Dmitry Firtash: Oligarca ucraniano acusado de controlar a distribuição de gás e desviar centenas de milhões de libras, escondendo ativos no Reino Unido.

Aivars Lembergs: Político letão condenado por corrupção, lavagem de dinheiro e uso indevido de cargo público.

Impacto global:

As sanções, realizadas sob o Regulamento de Sanções Globais Anticorrupção do Reino Unido, incluem proibição de viagens e congelamento de ativos, dificultando o acesso desses indivíduos a fundos ilícitos.

Além disso, a Agência Nacional do Crime (NCA) e o Centro Internacional de Coordenação Anticorrupção (IACCC) têm desempenhado papéis cruciais, colaborando com 42 países. Em Angola, essas iniciativas permitiram a recuperação de 2,5 mil milhões de dólares, que serão reinvestidos em infraestrutura e bem-estar social.

“Estamos a transformar o Reino Unido num ambiente hostil para a atuação de cleptocratas e suas redes,” concluiu Lammy, reiterando o empenho em parcerias internacionais para erradicar práticas corruptas e promover maior transparência.

Isabel dos Santos entre os alvos de nova campanha anticorrupção liderada pelo Reino Unido

O Ministro dos Negócios Estrangeiros Britânico, David Lammy, anunciou sanções contra Isabel dos Santos, ex-dirigente angolana conhecida como “a mulher mais rica de África”, e outras figuras envolvidas em corrupção global. A medida marca o início de uma ofensiva do Reino Unido contra o desvio de fundos públicos e o financiamento ilícito.

Isabel dos Santos no centro das sanções

Isabel dos Santos, acusada de desviar mais de 350 milhões de libras esterlinas (aproximadamente 440 milhões de dólares americanos) de recursos públicos angolanos, é um dos principais alvos. A empresária usou sua influência em empresas estatais para enriquecer enquanto privava Angola de investimentos essenciais para o desenvolvimento.

Além dela, foram sancionados seus aliados Paula Oliveira e Sarju Raikundalia, que facilitaram os esquemas de desvio de riqueza. Em novembro de 2022, Isabel foi alvo de um Aviso Vermelho da Interpol e, recentemente, perdeu um recurso no Tribunal de Apelação que manteve o congelamento global de seus ativos.

Outras figuras sancionadas

Dmitry Firtash: Oligarca ucraniano acusado de corrupção e lavagem de dinheiro no Reino Unido.

Aivars Lembergs: Ex-político letão condenado por extorsão, suborno e lavagem de dinheiro.

Impacto das sanções

As medidas incluem proibição de viagens e congelamento de ativos, dificultando o acesso dos sancionados a recursos financeiros no Reino Unido. Segundo Lammy, “a maré está a mudar contra os cleptocratas”.

Recuperação de fundos para Angola

O Centro Internacional de Coordenação Anticorrupção (IACCC), sediado no Reino Unido, ajudou Angola a recuperar 2,5 mil milhões de dólares desviados, que serão reinvestidos em infraestrutura e serviços para o povo angolano.

Este é apenas o início de uma campanha global liderada pelo Reino Unido para combater a corrupção e responsabilizar cleptocratas, incluindo suas redes de facilitadores e cúmplices.