- Publicidade -

More

    Fiel aos próprios interesses ou aos de outrem?

    em

    |

    Visualizações

    and

    comentarios

     

    As relações estão cada vez mais frágeis; se não, descartaveis. As pessoas  começam namoro, terminam namoro; começam namoro, terminam namoro; como quem muda de roupa ou mastiga chiclete. Sem contar que metade dos casamentos terminaem divórcio. A maior parte das pessoas não consegue mais manter laços.  Assim, a fidelidade está em baixa no “mercado”: simplesmente esqueceu-se o significado de “ser fiel”; há também quem nunca soube. E você? Por acaso ainda se lembra do que é “fidelidade” ou “ser fiel”?

     

    Fidelidade, pelo latim vulgar fidelitate,  é o atributo ou a qualidade de fiel (do latim fidelis), ou seja, de quem não trai alguém ou algum príncipio. É uma “constância”, “perseverança” nas afeições e nos sentimentos; o cumprimento dos compromissos de monogamia assumidos com cônjuge, companheiro(a), ou namorado(a). É o compromisso íntimo que o ser humano assume de cultivar e proteger a relação mantida com outra pessoa e com ela mesma. Envolve uma necessidade mútua de confiança, sinceridade e respeito. Com base nisso e em outros fatores a relação atinge uma estabilidade que, quando alcançada, torna-se díficil de ser quebrada.

     

     

    Apesar de ser um valor fundamental, uma atitude, uma virtude, a fidelidade só existe onde o sentimento é mais forte do que o instinto, uma vez que ser fiel requer renúncias. Resignar pensamentos e desejos não significa, obrigatoriamente, eliminá-los. Se uma pessoa inicia uma relação por vaidade ou prazer; para melhorar a posição social ou por interesse financeiro, está sendo egoísta: não tem a menor noção do quanto está disposta a renunciar,  ou mesmo, se realmente pretende abdicar a algo. Seguindo tal raciocínio, fica claro que o  relacionamento perde o foco, encontrando-se fadado ao fracasso. Observe-se o caso real, abaixo:

     

     

    Uma mulher de família muito pobre, conheceu um homem de classe média alta, iniciando um relacionamento. Durante cerca de três anos o namoro foi perfeito: ela era a pessoa mais carinhosa, mais querida e fiel.   Apenas, dizia com frequência que era frígida; mas, havendo amor isso lá importa? Pois bem, ele, apaixonado pela primeira vez na vida, fazia tudo o que estava ao seu alcance para proporcionar à namorada “perfeita” um mundo, que, sozinha, ela nunca teria alcançado. A moça teve o seu diplomaem mãos.  Além disso, o namorado fez por ela  uma prova que  permitiu que ela entrasse numa grande empresa.  No entanto, a partir daí, a jovem  mudou o comportamento, ignorando e maltratando o rapaz, o que fez com que ele terminasse o relacionamento.  Dias após o término, enquanto ele ainda chorava, engolindo baba e ranho, a ex-namorada “perfeita” já se encontrava em festas, dançando em braços de outros homens.

     

     

    Pergunto: será que essa mulher foi fiel ao ex-namorado? Teria ela iniciado o relacionamento com a intenção real e cruel de tirar proveito material, agindo de forma egoísta; e sendo fiel, sim, aos seus próprios interesses?

     

    O egoísmo é um gigante na ruína dos relacionamentos. Alguém que tenha a sua vida orientada sobretudo para a realização de novas experiências e satisfação pessoal buscará alucinadamente o cumprimento dos seus caprichos e dos próprios interesses, esquecendo-se de ser fiel a outrem. É por isso que, no caso de uma pessoa assim, se o ser fiel a uma outra implicar na destruição ou na deformação da fidelidade que tenha a si mesma, prevalecerá a fidelidade a si.

     

     

    A fidelidade é uma atitude, uma virtude: depende acima de tudo e sempre de uma firme decisão, que respeite os interesses e objetivos de ambas as partes. Ser fiel para com quem se conviva não é somente a emoção e o gosto de se estar com uma pessoa, mas também, o triunfo de deixar de pensar unicamente em benefício próprio, para considerar o outro.

     

     

    Portanto, lembre-se de que é possível ser fiel a você e à outra pessoa. As duas coisas não podem excluir-se mutuamente, pois a fidelidade traduz-se na alegria de compartilhar com alguém a própria vida, procurando a felicidade, gerando estabilidade e confiança perduráveis, acarretando como única consequência, o amor eterno.

     

    Via:http://irinasopas.wordpress.com/2012/03/05/fiel-aos-proprios-interesses-ou-aos-de-outrem/

    Share this
    Tags

    A Bombar

    Privatização de 109 Ativos do Estado Avaliada em 1,5 Bilião de Kwanzas

    Luanda – O Governo angolano prevê arrecadar cerca de 1,5 bilião de kwanzas com a venda de 109 ativos do Estado até julho de...

    Vera Daves Defende Novo Paradigma de Desenvolvimento Focado na Segurança Alimentar e Parcerias Privadas”

    A Ministra das Finanças, Vera Daves de Sousa, afirmou em Pequim, China, que Angola está em busca de um novo paradigma de desenvolvimento, com...

    Swelia António revela que, enquanto Miss Angola, enfrentou pessoas com más intenções

    Por: Lindeza Admizalda Swelia António, Miss Universo Angola 2022, foi recentemente convidada do programa "Dia Alegre", da rádio Platina FM 96.8, onde falou sobre...

    - Publicidade -

    Artigos Recentes

    - Publicidade -

    Mais como isto