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    Um olhar ao casamento em algumas regiões africanas

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    Por: Sued de Oliveira

    O continente africano detém algumas das mais antigas civilizações da humanidade e soma diversas culturas, cada uma representativa da sua maneira. Tudo isto naturalmente se reflecte nas tradições que dizem respeito ao casamento. Embora muitas das tradições possam não ser aceites na nossa sociedade, o seu simbolismo pode sempre ser incorporado no vosso casamento.

    Em muitos países de África, as mulheres são ensinadas, desde crianças, a serem boas esposas, chegando a aprender linguagens secretas passadas pelas anciãs para poderem apenas comunicar acerca dos problemas do casamento, sem que os maridos percebam o que elas dizem. Os noivos, em geral, são preparados desde cedo para serem parceiros ideais.

    Em algumas tribos, os mais idosos reúnem-se com a noiva e dão-lhe sábios conselhos para um casamento feliz. Muitas raparigas vão para escolas onde mães mais velhas as ensinam como ser boas esposas.

    Veja então como acontece o casamento nas mais distintas regiões do continente berço.

    Etiópia

    Na Etiópia, a povoação Karo decora as suas noivas com tatuagens no abdómen com diferentes símbolos.

    Na tribo Amhara, muitos casamentos são negociados pelas duas famílias, com uma cerimónia civil a selar o contrato. Por vezes, um sacerdote está presente, outras vezes não. Existe um casamento temporário celebrado através de um contrato verbal antes de ser realizado o casamento enfrente às testemunhas.

    Quénia

    O povo Massai do Quénia faz acordos entre eles relativamente ao destino das suas crianças. Habitualmente, uma criança está destinada a casar com outra quando chegar à idade apropriada. As mulheres são casadas com homens que não conhecem, normalmente muito mais velhos que elas. A noiva recolhe todos os seus bens e é vestida com as mais finas joias. Durante a cerimónia, o pai da noiva cospe na sua cabeça e no peito como sinal da sua bênção; depois a noiva parte com o seu marido para a sua nova casa sem olhar para trás, pois, reza a lenda, que se assim não fizer, ela transformar-se-á em pedra.

    O povo Swahili do Quénia banha dá banho às noivas com óleos de sándalo e tatuam henna nos seus pés e mãos. Uma mulher mais velha dá instruções à noiva sobre como ser uma boa esposa, como agradar e fazer sentir bem o seu marido. Por vezes, esta mulher mais velha esconde-se por debaixo da cama dos recém-casados para o caso de serem necessárias instruções adicionais.

    Noutra parte do Quénia, a maior festa do casamento é a Kupamba, que surge na noite depois do casamento, sendo basicamente um exibir da noiva às mulheres. Nesta festa só participam mulheres e é uma festa onde elas podem remover os seus véus e podem exibir umas às outras os seus magníficos vestidos e penteados, tornando a celebração quase numa competição entre mulheres, pois um bom marido providencia boas roupas e boas joias à sua mulher para que ela as possa exibir às outras.

    Nigéria

    Os Wodabee da Nigéria cortejam as primas para casar. Os rapazes usam amuletos poderosos para demonstrar o seu encanto às suas primas. Se existirem 2 primos que pretendam a mesma mulher, a mulher escolhe um deles, sendo o outro primo convidado a ser amigo do casal e a frequentar a sua casa e, por vezes, até a dormir na cama do referido casal.

    Namibia

    O povo Himba da Namíbia rapta a noiva antes da cerimónia do casamento e coloca-a uma espécie de coroa de noiva feita em pele. Depois da cerimónia, ela é levada à casa da família, onde esta a informa das suas novas responsabilidades de casada, e depois ela é besuntada de manteiga para lhe demonstrar que foi bem aceite na família.

    Sudão
    No povo Neur do sul do Sudão, o noivo tem de pagar 20 a 40 cabeças de gado à família da sua noiva e o casamento só é considerado completo depois da mulher ter dado à luz 2 filhos. Se a mulher não conseguir dar à luz, ele pode pedir o retorno das cabeças de gado. No entanto, se o marido falecer, a família do noivo deverá providenciar um irmão do falecido à viúva e este deverá adoptar as crianças do seu irmão como suas.

    Osvaldo
    Osvaldo
    Editor da Platina Line
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