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    A Bênção e a Maldição álbum de Paulo Flores, Prodígio estreia na 30º posição da Apple music Portugal

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    O álbum colaborativo de Paulo flores e Prodígio estreou-se na 30º posição da Apple music Portugal. O projecto chama-se Esperança e o álbum A Bênção e a Maldição. Paulo Flores e o rapper Prodígio, ambos angolanos e reconhecidos nacional e internacionalmente, juntaram vozes e vontades num disco com nove temas, por onde passa uma forte crítica social mas também um claro desejo de mudança. “Essa é a história da família de Angola”, assim nos canta Paulo Flores, e mais adiante Prodígio riposta: “P’ra quê ter tanta riqueza e ser pobre?”

    Músicos de diferentes gerações, Paulo Flores nascido em 1972 e Prodígio em 1988, aquilo que os juntou agora em disco nasceu num encontro familiar, como conta Paulo Flores ao jornal Português PÚBLICO

    “Aconteceu numa conversa em minha casa, até era no aniversário do meu filho. Eu não me estava a sentir muito bem, estava até em baixo fisicamente, e lembro-me que o Prodígio disse: ‘Cota, temos de fazer algo juntos’. E aquilo começou com uma troca de áudios, em que ele me mandava algumas ideias, porque ele queria muito que eu cantasse como cantava no início da carreira, nos primeiros discos. Lembro-me de ele me ter mandado a ideia da Fome, cantando ‘eu sou a fome’ com a voz dele, e eu a tentar perceber como é que ia sentir aquilo.”

    As palavras bênção e maldição que surgem no título do disco têm, para Paulo Flores, uma justificação clara: “A bênção é o amor que nós temos à terra, ao lugar de onde somos, o que representamos e queremos representar. E a maldição é tudo o que não conseguimos, uma independência que se torna in-dependência, que aliás vai ser o tema e o título do meu próximo disco, em 2021. É nós vermos todas as possibilidades que temos e tudo aquilo que não realizámos, principalmente em relação à inserção social e à oportunidade de vida para todos.”
    Além de Nzambi e Fome, primeiro e segundo singles a serem divulgados, o disco tem mais seis canções: História, Viola, A vida é curta, Kafriki, Esquebra e Minga. Que não poupam nas palavras para dizer coisas como esta (em Fome), ritmada pela voz de Prodígio: “Por uma Angola sem truques, onde toda a gente desfrute, uma mão no coração e outra no batuque. E tocamos todos juntos, meus manos, minhas manas, desta vez sem as catanas”.

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