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    A música e o Homem

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    “Quem canta seus males espanta”, um ditado bastante popular e conhecido. A música é um dos melhores ingredientes para a vida, sua história e bastante ampla e rica.

     
    Em 1957 Marius Schneider escreveu: “Até poucas décadas atrás o termo ‘história da música’ significava meramente a história da música erudita européia. Foi apenas gradualmente que o escopo da música foi estendido para incluir a fundação indispensável da música não européia e finalmente da música pré-histórica.”

     
    Há, portanto, tantas histórias da música quanto há culturas e espaços no mundo e todas as suas vertentes têm desdobramentos e subdivisões. Podemos assim falar da história da música do ocidente, mas também podemos desdobrá-la na história da música erudita do ocidente, história da música popular do ocidente, do samba, do semba assim sucessivamente, e porque não falar do kuduro.

     
    Somente através do estudo de sítios arqueológicos podemos ter uma ideia do desenvolvimento da música nos primeiros grupos humanos. A arte rupestre encontrada em cavernas dá uma vaga ideia desse desenvolvimento ao apresentar figuras que parecem cantar, dançar ou tocar instrumentos. Fragmentos do que parecem ser instrumentos musicais oferecem novas pistas para completar esse cenário. No entanto, toda a cronologia do desenvolvimento musical não pode ser definida com precisão. É impossível, por exemplo, saber se a música vocal surgiu antes ou depois das batidas com bastões ou percussões corporais. Mas podemos especular, a partir dos desenvolvimentos cognitivos ou da habilidade de manipular materiais, sobre algumas das possíveis evoluções na música. 
    Provavelmente a observação dos sons da natureza tenha despertado no homem, através do sentido auditivo, a necessidade ou vontade de uma actividade que se baseasse na organização de sons. Embora nenhum critério científico permita estabelecer seu desenvolvimento de forma precisa, a história da música confunde-se, com a própria história do desenvolvimento da inteligência e da cultura humana.
    O mundo actual tem sido o maior privilegiado, e tem usado de forma proveitosa este recurso, já se fala em terapia musical, a “musico-terapia” parece “entender” isso muito bem na medida em que se apóia no facto de que a música pode gerar no ser humano, não apenas um efeito de apreciação estética, como também efeitos sobre a mente, o corpo e a psique dos indivíduos.
    A sensibilidade musical é uma qualidade ainda não reconhecida, sendo a música um componente presente em nossas vidas, desde o nascismento com as canções de embalar, até a morte em uma marcha fúnebre . Ela faz parte de nós mais do que imaginamos. Música é vida, nada melhor que ela para marcar uma época, um momento.
    Abençoados são aqueles galardoados com o dom de fazer boa música, e mais felizardos ainda aqueles que podem aprecia-la. Há música para todos ouvidos, para todos os gostos, para todos os tipos, ela acalma e ajuda viver.
    Neste universo musical existem aquelas músicas com grandes conteúdos, que nos levam a reflexão, que em certo momento enquadram-se com situações da nossa vivência, mas também existem aquelas com conteúdo empobrecido, mas marcante e unica, com uma melodia que fica na mente, isto é música vai desde composições fortemente organizadas (e a sua recriação na performance), música improvisada até formas aleatórias. 
    Já ouvi por aí que o Todo Poderoso é um grande apreciador dos milagres sonoros, deve ser verdade; e quem não é? Acredito que herdamos isso do Criador, imagino ele ouvindo uma melodia, e fazendo a mais bela criação: O ser Humano.
    Ela possui um efeito contraditório(posso assim dizer), uma música pode deixar triste, e também alegre, ela representa uma grande influência no anfiteatro da nossa emoção. 
    Definir a música não é tarefa fácil porque apesar de ser intuitivamente conhecida por qualquer pessoa, é difícil encontrar um conceito que abarque todos os significados dessa prática. Mais do que qualquer outra manifestação humana, a música contém e manipula o som e o organiza no tempo. Talvez por essa razão ela esteja sempre fugindo a qualquer definição, pois ao buscá-la, a música já se modificou, já evoluiu. 
    Actualmente não se conhece nenhuma civilização ou agrupamento que não possua manifestações musicais próprias.
    O estilo de música a se ouvir quase sempre revela o estado de espírito que nos encontramos, “Quer saber como as pessoas estão emocionalmente, preste atenção na músicas que escutam” (é denunciante) ela exterioriza o nosso intimo, as vezes só uma musica nos entende. Ver ou ouvir a selecção de música de alguém se prestarmos atenção e como se estivessemos lendo o seu diário, os seus pensamentos mais ocultos.
    Como “arte do efémero”, a música não pode ser completamente conhecida e por isso é tão difícil enquadrá-la em um conceito simples.
    Não há como negar que a música tem um papel social importante em toda a história da humanidade e uma influência bastante visível no ser humano.
    (…)E se poderíamos viver sem música? Claro que sim, mas não seria a mesma coisa!!!

     




    Por: Ell Lourenço

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