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    Actor Jayme Matarazzo fala sobre o personagem Fernão que interpreta na novela “Tempo de Amar” da Globo

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    Pode falar um pouco sobre o Fernão, o seu novo personagem em ‘Tempo de Amar’?

    Jayme Matarazzo: O Fernão é um menino recém-formado em Medicina, em Coimbra. Ele foi muito mimado pela mãe, é muito ambicioso e um pouco ganancioso. Gosta de viver uma vida boa e, desde a infância, é apaixonado pela Maria Vitória (Vitória Strada), com quem tem um casamento prometido, algo comum na época. Mas quando ele volta de Coimbra com o intuito de concretizar essa união, percebe que a Maria Vitória está apaixonada por um outro rapaz, que, na visão de Fernão, é muito inferior a ele. Fernão começa, então, a sofrer indignação, rejeição e vai perdendo um pouco o chão, comete algumas loucuras por esse amor e também, na visão de alguns, maldades. Ao não aceitar essa rejeição, Fernão vai colocar fogo na lenha, no amor entre a Maria Vitória e o Inácio (Bruno Cabrerizo).

    Acha então que o Fernão vai tentar atrapalhar o relacionamento de Maria Vitória e Inácio?
    Jayme Matarazzo: Eu tenho certeza que sim! O Fernão não vai deixar barato e acredito que ele seja uma pessoa que não mede esforços para conseguir o que quer. Podemos esperar muitas surpresas maquiavélicas dele para reconquistar o amor de Maria Vitória.

    O Fernão é o seu primeiro vilão. Como está a expectativa para essa nova experiência profissional?
    JM: É muito bom poder ter um desafio diferente e um novo registo. Acho que é muito bom como actor poder mostrar novas cores e novos olhares. Eu venho de alguns personagens de bom carácter, mocinhos do bem que sofrem muito por amor, e é bom ter agora a oportunidade de me colocar do outro lado. Também acho que, apesar do Fernão ser um vilão, ele poderia muito bem ter sido um mocinho, caso não tivesse sido rejeitado, mas esse amor vai realmente fazer com que ele perca qualquer tipo de razão sobre os seus catos. É muito bom poder viver essa nova aventura como actor. Esse vilão vai conquistar-me e será difícil para mim não querer fazer apenas papeis de vilões, pois é bom poder fazer maldades na ficção.

    E como foram as gravações no Sul do Brasil?
    JM: O Rio Grande do Sul é muito lindo, cheio de histórias e com bairros tão vivos! Acho que conseguimos encontrar um lugar onde realmente conseguimos contar um pouco sobre Portugal e, ao mesmo tempo, absorver um pouco do que a história do local carrega. Para nós actores, é sempre interessante poder entrar, tocar em paredes e respirar um ar que é tão carregado de histórias. É sempre um acréscimo quando conseguimos absorver sentimentos que emprestamos aos nossos personagens. Portanto, gravar em locais reais é sempre um ponto positivo. É uma arma que conseguimos usar, assim como as que nos propiciam o figurino, a caracterização e o trabalho de direcção.

    A Vitória Strada e o Bruno Cabrerizo estreiam a primeira novela deles na Globo. Como está a ser trabalhar com os dois?
    JM: Eu acho que um dos grandes pontos positivos de ‘Tempo de Amar’ é estar a trazer para a trama dois actores que o público brasileiro ainda não conhece. São dois profissionais muito dedicados. A Vitória traz frescor e juventude à história; ela é uma actriz aberta, entregue ao trabalho e muito sensível e acho que o púbico irá conhecer mais um grande talento da nossa televisão. Já o Bruno, vem com uma experiência incrível de Portugal e acho que ele consegue trazer um pouco dessa bagagem para a trama. Aprendemos costumes portugueses com ele, formas de falar, histórias e músicas portuguesas que ele nos apresenta. É sempre bom para a TV brasileira estar a mostrar novos actores, poois Acho que o nosso país é muito rico em termos de talento.

    E o que você acha que o público pode esperar de ‘Tempos de Amar’?
    JM: O púbico pode esperar uma linda história de amor! Eu acho que a gente vem falar sobre amor, quando é de facto tempo de amar. Vivemos um momento difícil em que o amor, a família e as relações são às vezes esquecidas com tanta maldade e crueldade que enfrentamos no nosso país e no mundo, por isso acho que não há coisa melhor do que falar de amor. O público brasileiro gosta desse tipo de trama e pode esperar por isso. A gente gosta de dizer que essa história é um “Romeu & Julieta” mais moderno e que, ao mesmo tempo, se passa em 1927, uma época grandiosa. Além disso, há um contexto rural, humano e real. Acho que temos bons ingredientes para contar uma bela história de amor.

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