Duas adolescentes angolanas estudantes do ITEL, Awa Joaquim Dieme e Adama Joaquim Dieme, inventaram um pequeno aparelho que, com ajuda do computador, ajuda a detectar o paludismo no corpo, sem o método invasívo (retirada de sangue).
Ao PLATINALINE, Awa Joaquim Dieme disse que o sistema detector de malária não invasivo funciona utilizando uma luz vermelha capaz de detectar mudanças nos glóbulos vermelhos do sangue e quando esses são atacados pelo plasmodium, impede a luz vermelha.
“Nós nos concentramos na malária, porque todos nós já fomos afectados por ela, e é deprimente saber que alguém pode morrer pelo tardio diagnóstico, principalmente crianças e mulheres grávidas”, contou.
A estudante disse ainda que, para detectar o paludismo, basta o indivíduo inserir o dedo indicador no orifício da máquina e em apenas dois minutos o resultado é enviado ao aplicativo “Sistema Detetor de Malária não Invasivo”.
Refira-se que, o projecto foi apresentado pela primeira vez no ITEL, na famosa feira tecnológica “Fittel”, como projecto final de curso.
Para criação do referido projecto, avançou Awa Joaquim Dieme, foram usadas três leis: a espectrofotometria, a lei de beer lambert e o efeito fotoelétrico.
Por: Augusto Hossi