A detecção do cantor angolano Johnny Berry ocorreu de forma ilegal, defendeu, nesta Segunda-feira, 30, o Advogado Bruno de Castro, em entrevista exclusiva Platina FM 96.8.
O Advogado Titular da Região Sul da editora LS & Republicano fez saber que houve um excesso por parte das autoridades, acrescentando que, na sua opinião, não havia necessidade de se retirar a liberdade do cantor, por ser uma questão de natureza cível e não crime.
“Eu acompanho este caso desde o princípio e há muita inverdade nas redes sociais, assim como nas autoridades. Penso que deviam ser feitas mais diligências antes de tomar medida tão gravosa. Quem quer que seja, antes de cortar a liberdade de alguém deve se esgotar todos os mecanismos e isso não foi feito”, explicou.
O representante jurídico de Johnny Berry disse que o cantor foi detido sem nenhum mandado de captura, visto que em liberdade, não lhe foi aplicado nenhuma medida de coacção.
“A senhora incumpriu com muitas das cláusulas contratuais, não é possível que alguém viaja de Luanda a Benguela e fica no Hotel com custos próprios e sem jantar, Johnny Berry chegou a Benguela e ninguém veio lhe buscar no Aeroporto, usou uma passagem anterior porque lhe estavam a exigir que viesse de autocarro, teve que apanhar táxi privado para ir ao Hotel”, lamentou.
O Jurista sublinhou que trabalhos estão a ser realizados para a responsabilização dos que sujaram a imagem do seu cliente, assegurando que o rapper deverá ser indemnizado pelos danos causados: devemos agradecer porque o músico foi bem tratado e não esteve numa cela propriamente dita”, finalizou.
Por: Augusto Hossi