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    Afrobasket 2013 : Almeida, Cipriano e Moore com responsabilidades acrescidas

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    Os internacionais angolanos Carlos Almeida (capitão), Olímpio Cipriano e Reggie, ausentes na edição anterior, afiguram-se como principais reforços da selecção, pelo que terão de “puxar” da experiência para, uma vez mais, provar as suas potencialidades e fazer jus ao estatuto que se lhes atribui na equipa que de 20 a 31 deste mês procura resgatar o título africano de basquetebol, em posse da Tunísia.

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    Três das maiores referências da actualidade no basquetebol nacional, os atletas integram o grupo numa fase delicada cujo objectivo é recolocar Angola no topo do pódio e a apetência pelo ceptro afigura-se maior por parte das principais candidatas Cote d’Ivoire (anfitriã), Tunísia (detentora do troféu) e Nigéria, que depois de muitos anos de “promessa” investiu nos seus “americanos” presentes nos Jogos Olímpicos de Londres2012, onde demonstrou grande qualidade, para experimentar o primeiro troféu.

    Estreante em Afrobasket, o extremo-poste do 1º de Agosto Reggie Moore (32 anos, 1,98 cm de altura e 105 kg), de origem norte-americana, reuniu consenso a nível interno no que toca as suas qualidades basquetebolísticas, e não só, levando as autoridades angolanas a concederem-lhe pedido de nacionalização, no intuito de ajudar a equipa a alcançar o desafio a que se propôs a federação da modalidade.

    Com o mesmo propósito ressurgiram os experientes extremos, já habituados aos “olhos” dos adeptos da selecção, Carlos Almeida, do 1º de Agosto (36 anos, 1,92 cm e 86 kg), e Olímpio Cipriano, do Recreativo do Libolo (30 anos, 1,94 cm e 90 kg), depois de falharem a última edição em Antananarivo (Madagáscar) alegadamente por opção técnica, o primeiro, e lesão, o segundo.

    Carlos Almeida acumula seis títulos a nível do continente, sendo o mais “prendado” da equipa juntamente a Kikas Gomes (sub-capitão), enquanto Cipriano soma três e têm a particularidade de ganhar sempre que participam de um Afrobasket.

    Na edição passada em 2011, no Madagáscar, foram preteridos pelo então recém contratado seleccionador, o francês Michel Gomez, a selecção viveu momento atípico na sua história e, em consequência, viu ser “roubada” da sua galeria a taça que detinha a seis edições consecutivas (12 anos).

    A integração dos três na equipa para a operação Abidjan é vista com muita expectativa, esperando-se que sejam capazes de aliar, o melhor possível, as qualidades técnico-táctica à experiência e influência que possam exercer no colectivo, não cabendo, no entanto, somente a estes a dura missão de levar a selecção ao resgate do Ouro.

    Transmitir maior confiança e consolidar liderança, sobretudo nos momentos cruciais de jogo são algumas das suas responsabilidades acrescidas, visto serem reintegrados (Almeida e Cipriano) e integrado (Moore) na verdadeira condição de “reforço-esperanças” na prossecução de um objectivo de amplitude nacional.

    Na qualidade de capitão e mais velho (36 anos), Carlos Almeida deverá sobressair no árduo trabalho de incutir no balneário espírito vencedor e ambiente sã, aspectos pouco notáveis no campeonato transacto, em Antananarivo, onde por força das circunstâncias o seleccionador Michel Gomez foi demitido do cargo ainda no decorrer da prova.

    Em 2011 os extremos do Libolo e 1º de Agosto haviam realizado bom campeonato nacional, mas contra as expectativas Almeida ficou de fora dos convocados, enquanto Cipriano foi chamado, trabalhou e pouco tempo depois foi afastado do grupo as ordens do francês, que prematuramente atestou desconhecer a realidade do basquetebol angolano, em particular, e africano no geral, pois impunha-se a necessidade de manter o título e as suas opções pareciam inverter a tendência.

    Na altura, a selecção tinha, com excepção destes dois, os oito atletas que constituem nos últimos tempos a sua base (igualmente presentes na equipa actual), mas as exibições pouco convincentes diante de adversários bastante acessíveis e derrotas ante o Senegal, na fase de grupos, e Tunísia, na final, originaram total descontentamento dos aficionados, alimentando a tese de que a presença de ambos (Almeida e Cipriano) proporcionaria melhores resultados e desfecho positivo ao conjunto nacional.

    No entanto, o “carrasco” pela não ida dos jogadores no “negro” Afrobasket de Antananarivo já não está na selecção, mas os dois lá estão e ver-se-á então, de 20 a 31 deste mês, em que resultará a participação angolana na 27ª edição do campeonato africano de basquetebol Afrobasket2013, em Abidjan (Cote d’Ivoire).

    Eis os 12 para o Afrobasket2013: Armando Costa, Milton Barros, Carlos Morais, Felizardo Ambrósio, Leonel Paulo, Kikas Gomes, Eduardo Mingas, Valdelício Joaquim (todos presentes na edição anterior), Carlos Almeida, Olímpio Cipriano, Hermenegildo Santos e Reggie Moore.

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