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    Ângela Ferrão reedita cinco anos depois o disco Wanga.

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    A jovem estudante e cantora Ângela Ferrão encontra-se a viver um dos momentos áureos na sua carreira artística. Ângela Ferrão reeditou cinco anos depois o disco Wanga. O disco homenageia o músico Teta Lando, autor da canção Lua Uanu, um grande sucesso dos anos 70, interpretado pela cantora no álbum Wanga. Durante a sessão de vendas e autógrafos, Ângela Ferrão confraternizou com os admiradores na Praça da Independência, em Luanda.

    O disco comporta, além do tema Wanga, com letra e música do seu pai, Lito Ferrão, Lua Uanu, Menina Yo Semba, Me leva, Sala Kanawa, Vovô Rosa, Não te vás embora, Tudo enfim e Perdoa-me. O álbum conta com as participações das bandas Apocalipse, Africando, Maravilha e Movimento.

    Os músicos Joãozinho MorgadoCaló PascoalNanutoYuri da Cunha, Tito FerrãoDalú Roger e Nino, bem como as coristas Bety Tavira e Gigi, também participaram na gravação. Ângela Ferrão revelou a Gente que prepara uma digressão ao Namibe, Benguela e Huambo.

    A trajectória de vida de Ângela Ferrão começa no nome de registo. Está registada como Ângela da Conceição Paulino. Um equívoco durante o registo fez com que fosse somente registada com o nome Paulino e não com o sobrenome paterno, Ferrão. Hoje, é vulgarmente conhecida como Ângela Ferrão.

    Nasceu na fazenda “CADA” Companhia Angolana de Agricultura, grande produtora de café, nos arredores de Amboim, município da Gabela, a 7 de Maio de 1976. Mas aos dez anos foi viver com o pai para o município do Wako Kungo. 


    Filha de Amélia da Conceição Domingos Ferrão e de Manuel Paulino Ferrão, ambos professores, desde cedoe aprendeu a ler e a escrever. “O meu pai estava a trabalhar no Wako Kungo como professor. Tivemos que ir para lá”. 


    Primogénita no meio de cinco irmãos, foi em Wako Kungo que Ângela Ferrão aprendeu a ser uma verdadeira dona de casa e a cuidar dos seus quatro irmãos menores. Além de professor, o pai Manuel Paulino Ferrão era um exímio tocador de guitarra e compositor musical. Deu cartas na década de 80, no Festival Nacional da Canção Política. Hoje é uma das referências no contexto musical da província do Kwanza-Sul.


    Foi nesta atmosfera que descobriu as notas musicais. Desde menina que evidenciou dotes para uma carreira artística de destaque. Com apenas cinco anos já cantava. Enquanto escutava as conversas do dia-a-dia em casa aproveitava para compor cânticos que retratavam as discussões.


    À medida que o tempo foi passando, Ângela foi aperfeiçoando os dotes musicais. Aprendeu a tocar guitarra e a cantar. Passou a interessar-se por todos os concursos musicais no Wako Kungo.

    Em menina, viajou inúmeras vezes em companhia do pai com o conjunto Sagrada Esperança para a cidade do Sumbe. Em alguns círculos era conhecida como a moça da viola. No início dos anos 90, foi para Luanda a fim de frequentar o ensino médio. Foi de motorizada de Wako Kungo até ao Sumbe. “Tinha muita vontade de estudar. O meu pai estava com receio que eu perdesse aquele querer. Talvez seja por isso, que ele não tenha esperado por um carro para me levar”.

     

    Platina Line/JA

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