Hoje, sábado, Luanda acorda envolta em tristeza pela partida do antigo capitão da Selecção Nacional de Basquetebol, Ângelo Victoriano, aos 55 anos, vítima de doença. O desaparecimento deste ícone do desporto angolano deixa um vazio no coração de todos os que acompanharam a sua brilhante carreira.
Ângelo Victoriano, detentor de um palmarés invejável, é recordado com orgulho pela família do basquetebol angolano e africano. Com oito campeonatos africanos de basquetebol no currículo e uma merecida posição no “FIBA Hall of Fame”, Ângelo deixou uma marca indelével no desporto.
Nascido a 8 de Fevereiro de 1968, Ângelo iniciou a sua jornada desportiva aos 14 anos, no Nova, Bairro da Maianga, antes de se transferir para o Petro de Luanda aos 16 anos. Representou com distinção a Selecção Nacional Júnior, participando no Campeonato Africano das Nações em Moçambique.
Durante a sua notável carreira, Ângelo conquistou títulos tanto a nível nacional como internacional. Com quatro títulos de campeão pelo Petro Atlético de Luanda, seis pelo 1º de Agosto, e outros pelo ASA e Queluz de Portugal, o legado de Ângelo é imortal. Além disso, somou três troféus de clubes africanos pelo 1º de Agosto, e foi figura central em oito títulos pela Selecção Nacional de Angola, desde 1989.
Estreando-se no Campeonato do Mundo na Argentina em 1990, Ângelo continuou a sua trajetória no Canadá (1994) e Estados Unidos (1998), sempre honrando o nome de Angola.
Neste momento de dor e luto, as memórias de Ângelo Victoriano enchem-nos de saudade. Homem honesto, determinado e fiel aos seus princípios, Ângelo deixa um legado que transcende o basquetebol.
A Federação Angolana de Basquetebol – FAB presta homenagem a este grande homem, reiterando o profundo pesar pela sua partida. Que a sua memória continue a inspirar gerações futuras.