Chegaram ao princípio da noite desta quarta-feira ao país, proveniente da Republica da África do Sul, Os restos mortais do músico angolano Bernardo Jorge Martins Correia Bangão para serem sepultados nesta quinta-feira no cemitério do Alto das Cruzes, em Luanda.
No Terminal de Carga do Aeroporto Internacional 4 de Fevereiro, familiares, amigos e fãs aguardavam com pesar a urna contendo os restos mortais do músico falecido domingo último, em Joanesburgo, vítima de doença.
Do aeroporto, seguiu-se em cortejo fúnebre para a sua residência, no bairro Sambizanga, onde permanecerá em camara ardente, até às 06h00 de quinta-feira.
De acordo com o programa das exéquias fúnebres, o programa reserva para quinta-feira de manhã a missa de corpo presente no pavilhão da Cidadela Desportiva a partir das 10h00, seguindo então para o cemitério Alto das Cruzes onde vai enterrar às 13h00.
Nascido a 27 de Setembro de 1962, Bangão pisou pela primeira vez um palco a 18 de Outubro de 1978, como elemento do grupo os Gingas.
Na sua carreira artística passou pelo agrupamento “Tradição”, em 1974. Em 1996, venceu o prémio Liceu Vieira Dias, com o tema “Kibuikila” (Peste), acompanhado pela Banda Movimento.
Em plena ascensão da carreira Bangão é convidado, em 1999, a fazer parte da Banda Movimento, sempre como vocalista. No mesmo ano, ganhou a primeira edição do concurso Semba de Ouro, com a canção “Kangila” (pássaro agoirento) e afirmou-se como cantor e compositor de inequívocos créditos firmados.
O ano 2003 consagrou Bangão como um dos maiores intérpretes da música popular angolana. Neste ano, no Top Rádio Luanda, ganha os prémios da música do ano, com o tema “Fofucho”, voz masculina do ano e é reconhecido com o prémio preservação pela sua incessante defesa da música popular angolana. Em 2005 venceu o Top dos Mais Queridos, da Rádio Nacional de Angola (RNA).
