Por: Hélio Cristóvão
Um dos assuntos que marcou a música angolana ao longo desta semana, é sem dúvidas a discussão que surgiu sobre a internacionalização da música angolana. Mais do que um simples debate, o assunto gerou, inclusive, algumas farpas entre os fazedores da classe.
Face ao “efeito” causado pelo tema, o cantor Hélio Plasma também se manifestou sobre o assunto e referiu tratar-se de um tema com bastante complexidade: “Esse Dilema de Internacionalização da carreira é tão complexo, não é só Idioma, é interpessoal, porque se não aprendermos a nos situar e representar o nosso papel, sem ter mentalidade de Mixeiro, ou de exibido, não será possível atingir mercados internacionais e ter a Bandeira de Angola hasteada no Top”, começou por descrever.
O cantor referiu ainda que, se não houver um sério investimento na disseminação de conteúdos nacionais para outras plataformas, continuaremos no ciclo PALOP a rezar para que o nosso conteúdo caia nos ouvidos de um Produtor Internacional e que este tenha o bom coração de puxar para a ribalta.
“A indústria musical precisa de União e Ambição sem ganâncias no faturamento singular, só assim deixaremos de ser insignificantes no mundo da Arte!”