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    As “gafes” da sexta edição dos Angola Music Awards

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    Por Redação Platina Line

    Depois de todo o comentário que se foi fazendo à volta da sexta edição dos prémios Angola Music Awards (AMA) antes da gala, ainda assim, maior parte dos artistas se fez presente no Helmarc Arena, bem como o público apreciador da música angolana, para, desta feita, prestigiar o evento, contribuir para o crescimento da música nacional e ver de perto muitos dos cantores que admira a serem premiados, dando o benefício da dúvida.

    Quanto a tudo o que aconteceu, parece haver alguma unanimidade entre as pessoas, quer por parte das que estiveram em casa, quer das que estiveram no Helmarc Arena, sendo que estas últimas foram as mais prejudicadas, porque muitas delas deixaram os seus lares e alguns afazeres com o objectivo de ver uma gala de premiação com qualidade, visto que se tratava do maior evento de premiação da música angolana, mas, infelizmente, as suas expectativas foram frustradas.

    Era importante que a organização velasse pela questão de uma verdadeira diferenciação entre quem comprou um ingresso VIP (que é mais caro) e quem comprou um ingresso normal, pois o que a gala tinha de VIP era só o tapete amarelo e nada mais. Ora vejamos: havia muita gente que comprou ingresso VIP e não tinha cadeira para se sentar e, muitos dos que se sentaram, estavam em lugares desprivilegiados em relação ao pessoal que comprou ingresso normal presente nas bancadas junto ao palco, que assistiu melhor à gala. Muitas das cadeiras que depois foram trazidas foram postas atrás da imprensa, que cobriu e impediu muitos VIP de assistir ao evento em condições, obrigando-lhes a se porem em pé, acrescendo-se o facto de não haver cadeiras para muitos nomeados e a venda clandestina de ingressos VIP à entrada por parte de membros da organização, o que, provavelmente, também tenha contribuído para o aumento do número de pessoas com ingressos VIP que ficaram em condições desprivilegiadas em relação aos que compraram ingressos normais.

    Tudo por exagero aborrece e a organização dos AMA cometeu falhas claras de produção, desde o tempo de duração da gala, que foi de cinco horas, e a actuação exagerada de artistas, fazendo da gala como que de uma “sanzala” se tratasse, elementos esses que tiraram todo o glamour e prestígio que um evento dessa natureza merece, fazendo a noite de premiação se parecer aos shows comuns que se têm realizado pelo país, com entradas e saídas sucessivas de cantores, constatações que prejudicaram gravemente a actuação de Yuri da Cunha, que, visivelmente, mostrou o seu descontentamento, pois, ao encerrar a gala, 85% dos presentes já se tinha ido embora.

    Entre tudo o que aconteceu, houve dois factos que mais chamaram a atenção do público, dos quais que não se podem esquecer: a humilhação ao cantor gospel Miguel Buila, e a má prestação dos apresentadores. Sobre isso, há quem diga que Buila perdeu uma oportunidade soberana de dar uma lição à organização em não subir para receber o prémio, pois faltou espírito de inclusão e comprometimento por parte da organização na luta pela igualdade de tratamento às pessoas com deficiência física. Quanto à questão dos apresentadores, não fizeram o seu real papel, o de guiar, entreter e contribuir com aquilo que podiam e deviam fazer para que o evento fosse um sucesso: muita brincadeira em momentos inoportunos, falta de concentração e o maltrato à cantora Santomense por parte de Patrícia Pacheco foi o cúmulo.

    Para concluir, todas essas falhas fizeram com que houvesse pouca interacção entre o público e o que acontecia em palco, gerando distracção devido ao barulho exagerado que se ouvia na sala e fizeram com que houvesse entrada e saída do público sem parar até ao final da gala. Em suma: melhor desfrutou da gala quem esteve em casa a assistir.

    Muito obrigado pela iniciativa de premiar os nossos artistas, mas já é altura de se fazer eventos com qualidade. Abaixo a mediocridade!

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