Azule Energy e parceiros lançam primeira pedra para a construção
das instalações do Novo Consórcio de Gás
O primeiro projecto de gás não associado em Angola, com previsão de início
de produção em 2026, contempla um investimento na ordem dos 2,2 mil
milhões de USD.
A Agência Nacional de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (“ANPG”), Azule Energy Angola B.V. (“Azule Energy”) na
qualidade de operadora e os parceiros do Novo Consórcio de Gás (“NGC”) –
Cabinda Gulf Oil Company Limited (CABGOC), Sonangol Pesquisa e Produção
S.A., (“Sonangol P&P”), e TotalEnergies EP Angola Développement Gaz
(“TotalEnergies”), realizaram hoje, 04 de Outubro, no município do Soyo, província do Zaire, a cerimónia de lançamento da primeira pedra para a
construção das instalações que vão albergar as operações do NGC.
O evento foi testemunhado por Suas Excelências Dr. Adriano Mendes de Carvalho, Governador da Província do Zaire e Dr. Diamantino Azevedo, Ministro dos Recursos Minerais, Petróleo e Gás.
O grupo empreiteiro do NGC tomou a Decisão Final de Investimento do projecto de gás não-associado Quiluma e Maboqueiro (“Q&M”) em Julho de 2022. O projecto contempla a exploração e produção de gás dos campos de
águas rasas Quiluma e Maboqueiro (“Q&M”) através de duas plataformas
offshore, uma planta de processamento de gás em terra e uma ligação à
fábrica da Angola LNG, com uma taxa de produção prevista, de quatro biliões
de metros cúbicos de gás por ano.
A concretização deste projecto vai permitir o fornecimento contínuo de gás à
fábrica Angola LNG e, consequentemente, ao ciclo combinado do Soyo. No
que diz respeito ao conteúdo local, 1 bilião de USD dos custos do projecto
serão investidos em Angola através da contratação de serviços e materiais.
Para o CEO da Azule Energy, Adriano Mongini, “É um grande orgulho para nós
darmos este passo para a concretização deste projecto que demonstra o nosso
forte compromisso em reforçar o papel de Angola como produtor global de
gás, e a ambição de assumirmos uma parceria com o país rumo à
diversificação da matriz energética”.
A Azule Energy opera o NGC e detém um interesse participativo no projecto
de 37.4%. Completam o consórcio a CABGOC com 31%, a Sonangol P&P com
19,8% e a Total Energies com 11,8%.